O Figueirense deixou o Orlando Scarpelli aplaudido após derrotar a Chapecoense por 2 a 1, no domingo. Uma vitória para a equipe de Adilson Batista, que quatro dias antes, no mesmo estádio, tinha saído do gramado ouvindo das arquibancadas protesto pelo fraco desempenho diante do Joinville.
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Os aplausos são consequência do bom futebol apresentado pelo time, principalmente no primeiro tempo. Aos poucos, o time vai entrosando e a filosofia de Adilson Batista é absorvida pelos atletas.
O técnico alvinegro gosta de time que troque passes rápidos e que seja ágil em campo. Para ele, nenhum jogador tem posição fixa. Um bom exemplo deste carrossel é o volante Tinga, que carimbou a maioria das bola no meio-de-campo. Apesar de ser volante, ele apareceu diversas vezes pelos lados de campo, criando jogadas ao lado de Maylson e Danilinho.
– É o treinamento do professor. Ele dá esta liberdade para mim, para o Danilinho e o próprio Tinga. A gente está revezando, quando um vai para o ataque, o outro fica. Isto quando estamos com a posse de bola, para ter esta liberdade e facilidade de jogo – analisou o meia Maylson, importante peça no esquema de Adilson.
O treinador alvinegro ficou satisfeito com o desempenho da equipe diante da Chapecoense. Segundo Adilson, o Figueirense conseguiu criar as jogadas, trabalhou bem a bola e teve personalidade durante a partida. Além disso, a Chapecoense, que dificultou que liderava o campeonato, valorizou o resultado, acredita o comandante alvinegro.
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– É sempre importante vencer jogando bem, seguro, criando, não deixando o adversário te dominar. Nós fizemos um grande jogo, foi merecido – avaliou o treinador, em entrevista coletiva após o jogo.
O Figueirense não só jogou bem como também assumiu a liderança do Campeonato Catarinense. Agora, todos os olhos estão voltados para o Furacão, que tem uma missão complicada de manter o ritmo de jogo e a qualidade apresentada contra a Chapecoense.