No final da tarde desta terça-feira, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, projetou redução média na conta de luz a partir do início de 2013 de 16,7%. No final do prazo concedido a geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia para que comunicassem a adesão à antecipação das concessões que vencem entre 2015 e 2017, o governo não conseguiu alcançar os 20,2% de corte médio projetado. Continua depois da publicidade Dos 16,7%, 7 pontos porcentuais virão da diminuição dos encargos setoriais; 4,5 pontos virão da queda das receitas em transmissão e 5,1 pontos virão da redução das tarifas de geração. Se todas as companhias tivessem aderido ao pacote, a contribuição na geração seria de 8,5 ponto. Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, esse desconto virá nas contas de março, pois o recolhimento de alguns desses encargos deixará de ser feito a partir desse mês. Conforme o diretor, o governo vai se esforçar para atingir “de qualquer jeito” o percentual anunciado, mesmo com a recusa de algumas empresas. _ Os 20% previam adesão total à renovação. Ou não será alcançado ou o governo terá de usar alternativas para compensar _ acrescentou Romeu Rufino, outro diretor da Aneel, referindo-se à possibilidade de algum tipo de subsídio para alcançar a média. O diretor-geral da agência, Nelson Hubner, afirmou, contundo, que o governo se esforçará para atingir “de qualquer jeito” o percentual anunciado, mesmo com a recusa de algumas empresas. Continua depois da publicidade Zimmermann responsabilizou as companhias estaduais Cesp, Copel e Cemig _ todas administradas por governos liderados pelo PSDB, principal partido de oposição ao governo Dilma, pela queda menor no valor da energia. _ Essa diferença se deve às decisões da Cesp, Copel e Cemig _ afirmou Zimmermann. Segundo o secretário-executivo, assim como todo o país, a população dos Estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais também serão penalizadas pelas decisões de suas próprias companhias. _ Não se entende a lógica que levou essas empresa tradicionais a não renovarem. As companhias não priorizaram o aspecto de trabalhar em um grande mercado como o brasileiro.
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