Tenha cuidado

Leomar dos Santos, professor de Logística na Furb, diz que é cada vez maior a tendência de as pessoas comprarem pela internet e que os braços do e-commerce, como vendas pelo Facebook, devem acompanhar esse crescimento.

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Porém, ele ressalta que o negócio pelo site de uma loja e o feito com particulares na rede social são bem distintos: no primeiro o consumidor tem todos os direitos assegurados, enquanto no segundo depende unicamente de um acordo de cavalheiros.

O coordenador do Procon de Blumenau, Alexandre Caminha, afirma que não é possível recorrer ao órgão caso o objeto negociado na rede apresente defeito depois da negociação, por exemplo.

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– Não existe uma relação de consumo com quem é um vendedor eventual, logo não há como registrar a reclamação no Procon. O que indicamos é cautela, se certificar que o produto está num bom estado e olhar ele antes de fechar o negócio é um passo para evitar aborrecimentos – aconselha Caminha.

Dicas para ter sucesso na venda

Para ter resultados positivos na hora de vender um produto não basta só anunciar nas redes. A consultora em Marketing Digital Camila Renaux dá dicas tanto para empresas quanto para pessoas que vendem pelo Social Commerce, nomenclatura usada para definir a integração do e-commerce com as mídias sociais:

– Usar imagens apropriadas: ao colocar um produto à venda, mostre uma boa imagem dele. A foto não precisa ser profissional, mas tem que apresentar como é o objeto.

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– Escrever corretamente: o anúncio deve ser claro e ter todas as informações sobre o produto. Não é preciso usar uma linguagem formal, mas é fundamental que ela não tenha erros.

– Ser transparente: não minta de forma alguma sobre o produto à venda. Converse com a pessoa interessada e sempre explique qual é a condição daquele objeto a ser negociado.