Desde criança, a asma foi o grande problema na vida de Thayse Nogueira, de 26 anos. Tanto que sempre ouviu da mãe a história de que permaneceu mais tempo no hospital do que na própria casa.
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Para piorar, a joinvilense ainda tem que conviver com o clima úmido da cidade, nada propício para os asmáticos. A solução foi buscar na corrida uma forma de melhorar a sua condição de vida.
– Nenhuma atividade, até hoje, me fez tão bem.
Thayse sempre quis praticar atividades físicas, mas achava que nunca iria conseguir, em razão do problema de saúde. Frequentou a academia de forma esporádica durante três anos, mas parou por falta de tempo. Ao procurar um médico, ele sugeriu a natação. No entanto, uma amiga a convidou para praticar a corrida e ela resolveu aderir ao esporte.
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Começou com a caminhada para que seu corpo se adaptasse aos poucos. Passou a correr 50 metros e o cansaço ainda insistia em incomodá-la. Hoje, três meses depois, chega a quase 2,5 quilômetros por treino.
– Já estou bem melhor. Tive um período de crise, mas não desisti. Há dois meses não preciso mais da bombinha -, conta orgulhosa.
As melhoras são evidentes para Thayse, que sentiu em seu dia a dia mudanças consideráveis. Às terças e quintas-feiras, ela acorda às 5h30 para treinar.
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– Tenho mais fôlego e me sinto muito melhor para aguentar o dia. É uma motivação.”
Aos olhos de Thayse, a corrida é uma superação diária. São apenas três meses de atividade, mas o suficiente para perceber que não consegue mais viver sem o exercício físico.
– É uma coisa que eu nunca imaginava. Se eu não pudesse mais correr, seria muito
difícil.