Os dois homens acusados de torturar e assassinar Jadson Andrade em setembro de 2017, no Norte da Ilha, serão julgados por um júri popular no dia 29 de janeiro. A vítima, de 30 anos, residia em São Paulo e passava o feriado da Independência em um hotel de Canasvieiras. Segundo investigações policiais, ele teria sido confundido com integrante de uma facção criminosa.
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A denúncia sustenta que os dois réus, auxiliados ainda por dois menores, abordaram o Jadson e o forçaram a entrar em um veículo. Sempre sob ameaça de armas, o homem foi vítima de agressões enquanto era conduzido até a estrada geral do Moçambique, praia entre o Leste e o Norte de Florianópolis.
O objetivo dos agressores era obter uma confissão sobre a participação da vítima em uma facção rival. Sem êxito, os homens mataram o rapaz com disparos de armas de fogo. A execução foi gravada em celular e compartilhada em redes sociais.
Os acusados vão responder por homicídio triplamente qualificado, participação em organização criminosa e corrupção de menores. A juíza Gabriela Sailon de Souza Benedet presidirá a sessão, que será a primeira de 2019 do Vara do Tribunal do Júri da comarca da Capital.
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