Um dos nove acusados de terem participado da chacina que matou cinco pessoas e deixou outras duas feridas em Araquari foi absolvido pelo júri popular na última semana. A defesa alegou que o homem não era autor das mortes e que não havia provas suficientes contra ele.
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O crime aconteceu em dezembro de 2019 na rua Prefeito Itamar Bertino Cordeiro, Centro, em uma localidade de ocupação. Na época, quatro pessoas foram mortas a tiros e uma quinta, de 70 anos, teria sofrido parada cardiorrespiratória e foi encontrada sem vida no quarto da casa.
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Cristiane Teixeira Eufrasio, de 37 anos, e Jair Cordeiro, de 40, foram encontrados na sala da casa. Já Samuel Rodrigues de Lima foi alvejado dentro de um quarto, enquanto Marquesom da Silva foi localizado em um terreno próximo à casa. Ambos tinham 21 anos.
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Zilda Agripina da Silva Alves, de 70 anos, foi encontrada morta sem marcas de tiros em um quarto da casa. Outros dois rapazes, de 18 e 21 anos, foram atingidos por tiros, mas sobreviveram e foram encaminhados para o Pronto Atendimento do município.
Segundo denúncia do Ministério Público, a investigação indicou que os nove réus denunciados integravam uma organização criminosa e que a motivação da chacina promovida pelo grupo consistiu em disputas em relação a pontos de comercialização de drogas.
A denúncia da MP ainda indicava que o réu absolvido, acompanhado de outros denunciados, teriam ido armados até o local e iniciado o tiroteio. No julgamento, após argumentação da acusação e da defesa, o júri popular optou por absolver o réu, que teve o mandado de prisão revogado e pôde ser solto.
— A justiça finalmente foi feita. Após um processo extenso e de uma defesa combativa e técnica, ficou claro que o réu é inocente e vai poder finalmente voltar para a sua família. A justiça não é atingida somente quando o réu é condenado, mas também, quando o inocente é absolvido — declarou a advogada de defesa do acusado, Francine Kuhnen.
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Dos nove réus, um foi absolvido após julgamento e uma outra acusada também acabou sendo absolvida a pedido do Ministério Público. Conforme Francine, os outros sete acusados foram todos condenados. Um deles chegou a receber pena de mais de 55 anos de prisão.
Os julgamentos ocorreram em primeira instância e os acusados condenados ainda podem recorrer das decisões.
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