Acusado de matar o técnico de futebol Josué Henrique Kaercher, 35 anos, em dezembro de 2015, Carlos José Correa, 56, vai a júri popular nesta sexta-feira em Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina, cidade onde ocorreu o crime. Kaercher comandava o Kindermann, time feminino referência no futebol nacional que conquistou a Copa do Brasil de 2015.
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Conforme ocorrência policial, Carlos, ex-treinador da base do clube, invadiu o Hotel Kindermann armado e fez de refém um grupo de seis pessoas, entre elas o presidente do clube, Salésio Kindermann, e o técnico, que morreu baleado. Por isso, o acusado responderá nesta sexta pelo crime de homicídio qualificado, tentativa de homicídio, ameaça e cárcere privado.
Segundo o delegado responsável pela investigação na época, Eduardo Mattos, Carlos havia sido demitido do time feminino de futsal do Kindermann meses antes – cargo ocupado pela vítima. O descontentamento teria motivado o crime.
O júri começa às 9h e deve se estender até o começo da noite. A defensora pública Elaine Caroline Masnik atuará na defesa do réu, que desde o dia do assassinato está detido no Presídio de Caçador.
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