O homem de 30 anos acusado de matar a própria mãe em outubro de 2021 pode ser internado no Hospital de Custódia Tratamento Psiquiátrico, em Florianópolis. Um laudo pericial indicou que o paciente apresenta quadro de esquizofrenia paranóide e, por isso, pode ser isento da pena. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) tem 10 dias para publicar a decisão. 

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O réu confessou ter assassinado Marli Herbst Lopes, de 60 anos, com um tiro e facadas. O crime aconteceu em Pirabeiraba e o filho foi encontrado no local do crime. Por causa do laudo psiquiátrico, o Ministério Público pediu a “absolvição imprópria”, quando o juiz isenta o réu de pena, mas o vincula ao cumprimento de uma medida de segurança. Esta hipótese é possível quando o réu utiliza a sua inimputabilidade como única tese defensiva.

Marli foi encontrada na noite do dia 10 de outubro em casa, com um tiro no rosto e cortes de facão na parte de trás da cabeça. Depois de ouvirem muitos barulhos, testemunhas viram o suspeito saindo da casa da mãe de bicicleta por volta das 22h e acionaram o outro filho da vítima. 

Ao chegar na residência, o irmão do suspeito encontrou Marli no chão e acionou o Samu. Com o corpo e cabeça machucados, os bombeiros confirmaram a morte da mulher no local.

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Os policiais iniciaram as buscas pelo suspeito com base em informações de testemunhas. Depois de uma denúncia, o filho foi achado na Estrada da Tromba, no bairro Pirabeiraba, na manhã do dia seguinte e foi preso. Ele estava sentado na cama quando a guarnição chegou.

Conforme policiais que atenderam a ocorrência, ele apresentava fala desconexa e não apresentava arrependimento. Durante a oitiva, o réu confessou a autoria e alegou que a agressão foi motivada por uma discussão que envolvia a venda de um terreno e a divisão do valor. O homem ainda ressaltou que estava embriagado, tinha feito uso de drogas e interrompido o uso de medicamentos controlados. 

O caso tramita em segredo de justiça.

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