Acusado de ordenar um atentado a tiros contra um agente penitenciário em Florianópolis, há quatro anos, o preso Leomar Borges da Silva, o Leoma, vai a júri popular pelo crime nesta quarta-feira, a partir das 13h30min.

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Leomar será julgado no Fórum da Capital pela tentativa de homicídio contra o agente Sandro Marino de Sá, no dia 30 de agosto de 2010, às 19h40min, na Rua Frei Caneca, na Agronômica.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), Leomar é acusado de dar ordem por telefone com o objetivo de matar a tiros o agente, que sobreviveu.

De acordo com os advogados do preso, Ricardo Alexandre Deucher e Daisy Cristine Neitzke, a versão da promotoria não condiz com a verdade.

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– Essa é a versão trazida do Ministério Público, mas a defesa vai provar o contrário, de que Leomar jamais participou de qualquer grupo organizado e não autorizou nenhum crime – observa o advogado, que vai buscar a absolvição alegando negativa de autoria.

Na denúncia do MP-SC consta que Leomar integra a facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e que o atentado tinha o objetivo de afrontar os agentes penitenciários.

O advogado ressalta que o fato de o preso não figurar no processo dos atentados, onde 80 envolvidos foram condenados, demonstra que ele não tem envolvimento com a facção. Leomar cumpre condenação por tráfico de drogas.

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O júri será presidido pelo juiz Marcelo Pons Meirelles e na acusação a atuará o promotor Daniel Paladino.