Quase cinco anos após a confusão que começou dentro de uma lanchonete e teve sequência em um atropelamento seguido de fuga e perseguição policial na zona Sul de Joinville, o fotógrafo Jubis Pinto dos Santos será levado a júri popular. A sessão será nesta quinta-feira, às 9 horas, no Salão do Júri do Fórum.
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Ele responde pelo crime de tentativa de homicídio porque dirigia o carro que avançou sobre a calçada lateral do estabelecimento e atropelou o policial militar Renato Alves Barbosa, na avenida Getúlio Vargas, em abril de 2011.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o atropelamento aconteceu de propósito, quando Jubis manobrava o carro para deixar o estacionamento da lanchonete, por volta das 3 horas da madrugada.
A investigação aponta que o fotógrafo havia se envolvido numa briga e que o policial militar, apesar de estar de folga, tentou intervir. Em seguida, conforme a denúncia, o acusado entrou no carro e provocou o atropelamento.
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Imagens do circuito interno da lanchonete registraram o momento em que o veículo, um Fiat Idea, avança na direção da mesa onde estava o policial. Além de ser atropelado, o PM ainda foi arrastado por alguns metros em direção à rua. Parte de uma mureta de tijolos também chegou a ser atingida e caiu durante a manobra.
Renato foi socorrido com suspeita de traumatismo craniano, trauma de tórax, fratura de costelas, suspeita de trauma de abdômen e outros ferimentos pelo corpo. Ele já se recuperou e hoje passa bem. Perseguido por viaturas, o acusado acabou detido no bairro Floresta. Ele permaneceu preso por pouco mais de um mês e ganhou o direito de responder em liberdade.
A defesa argumenta que o atropelamento não foi proposital. Na época, familiares também alegavam que Jubis havia sofrido violência física e psicológica após a prisão.
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