A acusada de matar a amiga grávida de 24 anos e roubar a bebê da barriga vítima em Canelinha, na Grande Florianópolis, vai a júri popular. A sentença foi pronunciada pela Justiça na segunda-feira (27) e ainda é passível de recurso.

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A mulher foi acusada de feminicídio qualificado por motivo torpe, com emprego de meio cruel, mediante dissimulação e para encobrir outro crime. Em relação ao bebê, ela será julgada por tentativa de homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa.

Ela responderá, ainda, pelos crimes de ocultação de cadáver, parto suposto — esconder ou ocultar recém-nascido —, subtração de incapaz e fraude processual.

Ela responderá, ainda, pelos crimes de ocultação de cadáver, parto suposto, subtração de incapaz e fraude processual. A sentença de pronúncia absolveu o marido da ré sumariamente.

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O marido da acusada foi absolvido da sentença. Ele teria sido enganado por ela durante toda a gestação e não teve participação no crime, segundo considerou a Justiça.

Defesa e acusação serão intimadas para se manifestar sobre a decisão e poderão apresentar recurso. Caso haja apelação, o júri deverá ser confirmado pelo Tribunal de Justiça. Se não houver, o julgamento poderá ser marcado.

Relembre o caso

A amiga da acusada estava grávida de 36 semanas e desapareceu no dia 27 de agosto de 2020, depois de sair de casa de carona para um chá de bebê surpresa. Ela foi encontrada morta no dia seguinte em uma cerâmica de Canelinha, na Grande Florianópolis, com o ventre aberto e sem o bebê.

Segundo a Polícia Civil, a acusada atingiu a cabeça da gestante com um tijolo e cortou a barriga dela para retirar o bebê.

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Após o crime, a mulher teria ido ao hospital de Canelinha e apresentado a criança como filha. Ela alegou ter tido um parto espontâneo com a ajuda de terceiros. A equipe médica, no entanto, constatou que não havia indícios de parto recente na paciente e encaminhou a criança ao Hospital Infantil de Florianópolis, pelo fato de que ela apresentava cortes pelo corpo.

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