A Malaysia Airlines afirmou nesta terça-feira estar chocada com as acusações de um programa de notícias australiano envolvendo o copiloto de seu avião desaparecido.

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O voo MH370 desapareceu no sábado, enquanto ia de Kuala Lumpur para Pequim, com 239 passageiro a bordo. Nenhuma pista sobre seu paradeiro foi encontrada.

Entre as pessoas a bordo, estava o primeiro oficial Fariq Abdul Hamid, 27 anos e que, junto com um colega piloto, violaram as regras da companhia aérea em 2011 ao permitir que duas jovens sul-americanas entrassem na cabine do piloto durante o voo, segundo declarou uma das mulheres à Nine Network da Austrália.

A matéria incluiu fotos das mulheres no cockpit, e numa delas estão junto a um homem parecido com Fariq. Passageiros foram proibidos de entrar na cabine do piloto durante o voo depois dos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos.

O fato teria acontecido durante o voo de uma hora entre o resort tailandês de Phuket a Kuala Lumpur, capital da Malásia, afirma a matéria.

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– A Malaysia Airlines tomou nota das alegações feitas contra o primeiro oficial Fariq Abdul Hamid, que levamos muito a sério. Estamos chocados com essas alegacõe, afirmou a companhia em um comunicado.

A Malaysia Airlines disse ainda que Fariq entrou para a emprsa em 2007.

– Não fomos capazes ainda de confirmar a validade das fotos e dos vídeos do alegado incidente. Como sabem, estamos no meio de uma crise, e não queremos ter nossa atenção desviada, afirmou ainda.

O desaparecimento do voo MH 370 da Malaysia Airlines lembra a queda do voo 447 da Air France, em 2009, cujos destroços só foram localizados dias após o acidente. Veja as peculiaridades: