O engenheiro Ricardo Saporiti, contratado pela Fiesc para realizar estudos sobre a BR-101, observa que quando a ANTT aprovou a transferência da Praça de Pedágio de Palhoça para o Km 243, autorizou a Autopista Litoral Sul a acrescer 15,85% ao preço do pedágio em todas as praças arrecadadoras entre Florianópolis e Curitiba (PR), motivados pela incorporação na concessão dos serviços de recuperação, manutenção, monitoramento, conservação e operação de um novo trecho de 23,4 quilômetros. Nestes serviços estão também inclusas adequações da pista existente para as especificações do Programa de Exploração Rodoviária (PER) contratual.
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DC – Em sua avaliação, quem deveria resolver o problema na pista?
Saporiti – Caso realmente aja necessidade de “uma adequação no encaixe da duplicação da pista”, conforme afirmou o Superintendente da Autopista, acredito que tal serviço está no escopo contratual da concessionária.
DC – Em sua opinião qual seria a solução para evitar os constantes acidentes no Morro dos Cavalos?
Saporiti – As licitações das execuções das obras de construção da transposição do Morro dos Cavalos – composta por dois túneis paralelos, com extensão aproximada de 1.360 metros, e um viaduto duplo com 280 metros cuja licença ambiental prévia já foi concedida – são imprescindíveis, urgentes e ansiosamente aguardadas para o final deste ano, com um prazo de construção estimado em cerca de quatro anos.
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DC – Enquanto as obras não ficam prontas o que é importante fazer?
Saporiti – No período em que durarem as obras – de 2013 a 2017 – o trecho compreendido entre os Kms 232 e 237 ficará ainda mais perigoso, tendo em vista a movimentação dos equipamentos que irão trabalhar no local, acrescido do incremento natural do tráfego de longa distância. A execução desta quarta faixa, também é considerada imprescindível para a segurança do tráfego – e que não representa investimentos rodoviários muito significativos – irá atenuar os perigos daquele segmento no período estimado.