O grande Michael Jordan sempre dizia: “Eu posso, eu posso, eu vou conseguir”. De tanto acreditar na sua verdade, acabou conseguindo e chegando onde nunca imaginou. O cara pirou, deve estar imaginando o leitor. Afinal, que tipo de comparação é esta? Serve para os que estão com a corda no pescoço no Campeonato Estadual. Acreditar sempre, embora seja muito difícil. Vencer, ou… Francisco Horta, uma das cabeças mais privilegiadas deste país, criou a máxima quando o seu Fluminense se viu numa situação delicada no Campeonato Carioca. “Vencer ou vencer”. No Estadual deste ano estão alguns clubes nesta situação. É difícil? Claro que é, mas o impossível não existe. O Avaí está na situação delicadíssima de ter que vencer o Criciúma, neste domingo. É a matemática que não deve ser desprezada. Os jogos Qualquer que seja a definição do campeonato, particularmente, quero manifestar regozijo pelas campanhas do Atlético Alto Vale, Kindermann e Internacional, em especial a do colorado serrano. Penso que fizeram sua parte. Dificuldades à parte, jogaram mais que muito time chamado grande. O Internacional nos mostrou um jogador chamado Ceará, que penso ter sido a grande revelação do campeonato, junto com Jairo Peiter, também do Inter. O resto é lucro. O domingo Mesmo que a coluna considere a matemática da classificação ainda possível, é preciso analisar o futebol como ele vem se desenrolando no campo. E aí, não há como fugir do quadrangular que indica Tubarão, Criciúma, Joinville e Figueirense como ocupantes das vagas. Isso não é definitivo. O futebol no campo dirá. Mas, afinal, quem ainda pode chegar? O Atlético Alto Vale vencer o returno? Pode, claro que sim, mas, convenhamos, é difícil. Se a moda pega Deu no Jornal do Brasil: Marcão, zagueiro do Americano, de Campos, marca os atacantes famosos usando como arma o hálito de cebola. Come o bulbo antes de entrar em campo e ainda esconde uma cebolinha fedida no meião. Romário e Edilson, do Flamengo, sentiram o farfalhar da manjerona e não suportaram. Marcão faz questão de fungar no cangote dos craques, que não resistiram ao hálito terrível da cebola. Não é por nada que o Americano tem a melhor defesa do Carioca. Homenagem Ele veio de Itajaí e identificou-se com o Figueirense. Virou funcionário do clube e sua residência passou a ser o Estádio Orlando Scarpelli. Sua paixão pelo alvinegro levou-o a criar muitos problemas com a imprensa, pois não admitia que alguém criticasse o Figueirense. Mafalda, seu apelido, morreu e foi enterrado com a bandeira do clube. Na foto, ele está participando da missa na Capela do Scarpelli, ao lado do presidente Prisco Paraíso. Histórias No jogo de inauguração do Morumbi, entre São Paulo e Belenenses, o árbitro Armando Marques chamou os dois capitães para a escolha do campo e, gentilmente, deu prioridade a Quaresma, do time português. “Vai ser cara ou coroa, senhor Quaresma?” “E como vou saber se ainda não atiraste a moeda para o ar?”, respondeu o capitão. Memória Nizeta foi um dos maiores craques da história do Avaí. A geração atual não o viu jogar. Sabia tudo e um pouco mais. Era emérito driblador. Com mais de 70 anos, saía de casa aos domingos com sua chuteira embaixo do braço atrás de uma vaguinha em qualquer pelada que encontrasse. Uma das últimas homenagens a Nizeta foi feita pelo Grupo Sênior do Lagoa Iate Clube, em 1990. Da esquerda para a direita: Nílson Fidélis, presidente do Avaí, Culica, Cipriano, Nizeta e a garotada. Momento especial.

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