Figueirense e Joinville fazem a melhor campanha catarinense na Série B. O Avaí vai bem em jogos na Ressacada e o Criciúma consegue perder no seu próprio estádio os jogos possíveis de vitória. O Tigre, por exemplo, realizava uma campanha normal, dentro do que era possível e com os pés no chão. A pressão sobre o técnico Gonzaga Milioli fez o presidente descobrir um paraguaio completamente fora do contexto e o resultado aí está. O Avaí também passa por momentos de agitação externa. Isso tem se transferido para o campo, onde os jogadores, parece, perderam a tranqüilidade. Joga uma boa e muitas abaixo da crítica. Figueirense e Joinville precisam apenas buscar pontos fora de casa e, se não conseguirem, também terão dificuldades para classificar. Apesar dos altos e baixos, continuo achando que nossa campanha é boa, mas começa a preocupar. Time superado O Caxias, líder da chave, joga fora de seu estádio nesta rodada. Aí está uma boa oportunidade para Figueirense e JEC encostarem novamente no primeiro colocado. A diferença é que, para nós catarinenses, jogar fora de casa é um sério problema, qualquer que seja o adversário, o que não acontece com os outros. Mas, o JEC joga em Bragança. Desculpa, não dá para respeitar. O Bragantino é um time cansado, com ex-atletas ainda em atividade. É jogo para fazer os três pontos. Se fosse aqui, não seria assim? Matar ou morrer No Orlando Scarpelli, jogo para mais três pontos. Respeitar o adversário faz parte do futebol, mas colocá-lo no seu devido lugar, fazendo valer a posição na tabela, a qualidade já comprovada e sobretudo a velha história não desmentida do jogo dentro de casa, é fundamental e decisivo. E quem quer classificar não pode duvidar da vitória num jogo como o deste domingo, nem colocá-la em risco, perdendo tantas chances como aconteceu contra o Bragantino. Pânico lá fora Mais uma rodada e nova preocupação da torcida do Avaí. Antigamente era comum uma observação da imprensa que ficou famosa: “O Avaí não pode atravessar a ponte”. A síndrome do jogo fora de casa persiste. Neste domingo, em Londrina, pode até acontecer a reabilitação, porém, o torcedor não acredita. O time não dá esperança em jogos fora de casa. Alguém consegue entender isso? Histórias O Avaí teve um ponta conhecido por Nanico, tal o seu tamanho. Certo jogo ele corria ao lado do banco onde estava o técnico Saul Oliveira. O ponta driblava quando tinha de centrar e centrava quando tinha de driblar. Saul o substituiu. Ao sair, zangado, passou por Saulzinho e disse: “Pô seu Saul, eu não estava cansado”. “Mas eu estava”, resmungou o técnico. O pijama O Figueirense estava concentrado num hotel de Salvador, em 1975. Pela manhã, os jogadores faziam exercícios na praia em frente ao hotel. De repente, aparece o jogador Zé Carlos, com um pijama novo, de tecido brilhante. Querendo gozá-lo, Major Ortiga disse: “Muito bem, gostei de ver esse pijaminha de alcova”. “De alcova?”, Zé Carlos perguntou, “porque é meu. Se fosse do Sérgio Lopes era de seda”. Ajuda Para ajudar no tratamento da filha Letícia, de nove anos, que sofre de câncer no cérebro e insuficiência de hormônios, o amigo Walmor D?Ávila está leiloando duas camisetas autografadas do Fluminense, presente do jogador Agnaldo, e uma do Figueirense. Quem quiser participar do leilão, dando lances pelas camisetas, é só telefonar para o número (48) 243-2792. Além de adquirir uma lembrança dos ídolos, o torcedor vai estar judando alguém que realmente pecisa de ajuda. Ação De uma raposa felpuda, preocupada com a movimentação dos presidentes do Figueirense, Joinville e da FCF no Rio de Janeiro: “Os homens estão voando de Concorde, enquanto os outros ainda vivem a era do DC-3 da Panair.” Manés Os manés da Ilha, com o zagueirão Nestor Lodetti, têm parada dura contra os Master do Grêmio, neste domingo, em Porto Alegre. Daqui, vão Balduíno, Flávio Roberto, Osmari, Rogério, Kila, entre outros craques. Lá, estarão esperando para enfrentá-los nomes como Ademir Maria, Paulo Roberto, Raul, Paulo César Magalhães, Tonho, Tarcísio e Cia. É parada dura, mas vale o relacionamento e a promoção da interação entre os dois Estados.

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