Em reunião com a governadora interina Daniela Reinehr, a Associação Catarinense de Medicina (ACM) se colocou à disposição do Governo do Estado para auxiliar no enfrentamento à pandemia. O encontro teve participação de diversas entidades médicas de Santa Catarina. Entre as solicitações está a manutenção de leitos de UTI que foram habilitados de forma temporária.
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— Temos leitos que são provisórios, dentro do programa do Ministério da Saúde, e precisam ter a renovação avaliada, as equipes profissionais também. Manter o número aumentado de leitos possibilitará a ampliação de estrutura para melhor atendimento à população mesmo em período após a pandemia da Covid-19 — pontua o presidente da ACM, dr. Ademar Paes Júnior.
Ouça a entrevista com o presidente da Associação Catarinense de Medicina:
Na reunião com o Governo do Estado, a Associação Catarinense de Medicina apresentou um Comitê Gestor de Saúde que visa manter o contato direto com o poder executivo. Além dos leitos, também foram discutidas a manutenção e distribuição de recursos. As entidades médicas defendem a necessidade de atenção às cirurgias eletivas.
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— Houve reclamação por parte de alguns hospitais em relação à dificuldade de obtenção de recursos por motivos burocráticos. Também é preciso retomar a discussão sobre os recursos para as cirurgias eletivas e voltar a encontrar estratégias para buscar pacientes que estão fora de tratamento no momento. Eles podem chegar às emergências complicados, com diagnósticos tardios — afirma Paes Júnior.
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Participaram da reunião com o Governo do Estado, além da ACM, o Conselho Regional de Medicina (CRM-SC), a Academia de Medicina (Acamesc), os Sindicato Médicos (Simesc e Simersul), a Federação e a Associação e Hospitais de Santa Catarina (Fehoesc e Ahesc), a Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas (Fehosc), o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), a Federação Catarinense de Municípios (Fecam), os Consórcios Intermunicipais de Saúde e o Movimento Hacking Health.
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