O presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij) e da Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), Mário Cezar de Aguiar, classificou o acidente em São Francisco do Sul como preocupante e diz que o episódio evidenciou a falta de estrutura da região para retirar grande número de pessoas da cidade em situações de emergência. Na avaliação do presidente da Associação Empresarial de São Francisco do Sul (ACISFS), Carlos André Athanázio Veiga, o ocorrido acende uma luz de alerta e vai trazer grande impacto econômico.

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O porto de São Francisco do Sul permaneceu fechado na quarta-feira. Navios foram orientados pela Capitania dos Portos a se afastarem da área afetada. A tripulação das embarcações que não puderam se afastar foi orientada a permanecer nas cabines para evitar o contato com a fumaça. Caminhões aguardavam na barreira próxima ao trevo de Barra do Sul.

A administração do porto informou que não houve perda de cargas, apenas atraso na movimentação. A tendência é de que, nos próximos dias, essas horas paradas sejam totalmente recuperadas, avaliou a administração. O porto movimenta, em média, 40 mil toneladas de cargas por dia.

O Porto Itapoá suspendeu as operações na manhã de quarta, mas retomou parcialmente as atividades por volta das 19 horas.

As empresas monitoraram a situação durante toda a quarta-feira. A ArcellorMittal Vega recorreu aos estoques de filiais para não afetar o cronograma de entrega dos produtos aos clientes. A Embraco, que havia programado saída de contêineres pelo Porto Itapoá, também não espera impacto.

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Imagens do Incêndio:

Vídeo do incêndio:

Internautas registram imagens do incêndio:

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