Nesta segunda-feira, o grave acidente de esqui sofrido por Michael Schumacher nos Alpes Franceses completará um ano. Desde então, o ex-piloto alemão passa por um lento tratamento, e que ninguém sabe se resultará em uma completa recuperação.
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Michael Schumacher se acidentou no dia 29 de dezembro de 2013, enquanto esquiava nos Alpes Franceses, mais precisamente em Méribel. O alemão bateu com a cabeça em uma pedra e sofreu um grave traumatismo craniano. Ele foi resgatado de helicóptero e levado com urgência para o centro médico de Moutier. Em seguida, foi encaminhado ao Hospital de Grenoble, onde seria submetido a cirurgia no cérebro e permaneceria em coma por vários meses.
Os primeiros meses
As semanas posteriores ao acidente de Schumacher foram de especulações sobre a causa da queda do heptacampeão da Fórmula 1, e de grande apoio de fãs e da comunidade internacional do automobilismo. No noticiário internacional, cogitou-se que Schumi estava em alta velocidade quando bateu a cabeça, e que uma câmera portátil presa ao seu capacete teria agravado as lesões. Enquanto isso, torcedores faziam vigília em frente ao Hospital de Grenoble, enviando pensamentos positivos e rezando pela recuperação do alemão. Nas pistas, as homenagens vieram dos mais diversos cantos, como na Fórmula 1 e em categorias brasileiras. Durante a internação de Schumacher na França, ele recebeu visitas de nomes como Felipe Massa e Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e ex-chefe do alemão na Ferrari.
Melhora e alta
Em meados de abril deste ano, os primeiros sinais de melhora começaram a aparecer. Sabine Kehm (foto acima), porta-voz de Michael Schumacher, reportou que ele alternava momentos de consciência e despertar. Dois meses depois, em junho, finalmente Schumi deixou o Hospital de Grenoble. Foram seis meses em recuperação na França. Em seguida, o ex-corredor da Ferrari seguiria seu tratamento em uma clínica em Lausanne, na Suíça.
Sumiço do prontuário e morte do responsável
O caso Schumacher teve uma polêmica em seu curso. Alguns prontuários médicos com relatos da saúde do alemão foram roubados. A investigação chegou à empresa Rega, especializada em transportes aéreos via helicóptero e que levou Schumi da França para a Suíça. Um alemão de identificação não revelada e funcionário da Rega foi preso, acusado de pegar os prontuários. Enquanto estava detido em Zurique (SUI), o homem, de aproximadamente 54 anos, foi encontrado morto.
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Situação atual
Neste momento, Schumacher encontra-se em recuperação em sua residência em Gland, na Suíça. O tratamento é feito por uma equipe médica especial para o ex-piloto.
*LANCEPRESS