Mauricinho Soares (PMDB) chega à Câmara de Vereadores de Joinville para cumprir o segundo mandato completo. Candidato ao cargo desde o ano 2000, ele havia chegado a primeiro suplente do antigo partido, o PSL, em 2008 – na época, cumpriu três meses de mandato. Na reeleição, já pelo PMDB, ficou novamente com a suplência até a nomeação de Roque Mattei para retornar ao cargo de secretário da Educação.
Continua depois da publicidade
A política não é novidade: na infância, ele viu o pai atuar como cabo eleitoral de ex-prefeitos como Pedro Ivo Campos e Luiz Henrique da Silveira, até ele mesmo tornar-se assessor político. Antes disso, trabalhou em empresas como a Tigre e virou corretor de imóveis para trabalhar na empresa do pai. Foi presidente da Associação de Moradores do Bairro Aventureiro por dois mandatos, época em que decidiu participar das eleições pela primeira vez.
Membro da base governista, não poupa elogios ao prefeito Udo Döhler e afirma o apoio às medidas da atual gestão. Em contrapartida, demonstra-se cético em relação à quantidade de mudanças nos postos da Câmara de Vereadores trazida pelas eleições de 2016: segundo ele, ainda não é possível afirmar se esta representa, realmente, uma renovação positiva.
Qual será o seu primeiro projeto ou ação apresentado?
A pavimentação comunitária. Já estamos estudando e vou brigar para dar continuidade a este projeto. Ela é importante para a comunidade da nossa região, em nossas visitas, o que as pessoas mais pedem é pavimentação porque [em ruas sem calçamento], quando não há poeira, há lama. Inclusive, já estamos pegando pela Estrada Timbé, brigando pela drenagem [há uma grande parte da via sem pavimentação e ela é, durante as obras da avenida Santos Dumont, uma alternativa para evitar congestionamentos].
Continua depois da publicidade
Quais são os principais assuntos pelos quais o senhor irá trabalhar?
A pavimentação é a principal. O resto é brigar pela comunidade, que é nosso papel. Porque com educação, saúde e segurança, você nem precisa dizer que “por isso eu vou brigar”. Isso é o básico, é o natural. A partir do momento que você entra para brigar pelo cargo de presidente da Associação de Moradores, é para defender a comunidade, e como vereador não é diferente.
Como o senhor avalia a composição da Câmara de Vereadores, com maioria favorável ao prefeito?
Acho que é nosso papel ajudarmos o Executivo. Não foi à toa que o prefeito foi eleito por 55% da população. Eu sempre digo que o prefeito foi eleito pela grande pessoa que é e que se tivesse outra eleição, ele seria eleito de novo. Então, temos que ter maioria na Câmara de Vereadores. Teve vereadores que foram oposição [na última legislatura], bateram, bateram e agora, se reelegeram? Não se reelegeram. A comunidade não aceita quem faz uma oposição burra. Você tem que fiscalizar o prefeito, conversar com ele e votar nos projetos que são bons para a cidade.
O que senhor achou da renovação da Câmara, quando mais de 50% dos vereadores estão assumindo pela primeira vez um mandato? Acredita que seja uma resposta da população nas eleições?
Eu não considero esta uma renovação. O que acontece é que saíram muitos candidatos dos bairros, que pediram votos nos bairros. Vamos saber o momento da política e o que significou esta mudança da Câmara quando pudermos ver o resultado daqui a quatro anos. A mudança de vereadores não é o que faz a diferença. Porque, para quem está fora, é mais fácil prometer, porque quem está dentro [tentando a reeleição], tem o desgaste. Mas quem está fora começa a prometer tudo em troca de voto, e quando chega ao cargo, tem mil pessoas querendo emprego agora. As pessoas esquecem que vereador não é para dar emprego, é para trabalhar.
Continua depois da publicidade
Mauricinho Soares (PMDB) chega à Câmara de Vereadores de Joinville para cumprir o segundo mandato completo. Candidato ao cargo desde o ano 2000, ele havia chegado a primeiro suplente do antigo partido, o PSL, em 2008 – na época, cumpriu três meses de mandato. Na reeleição, já pelo PMDB, ficou novamente com a suplência até a nomeação de Roque Mattei para retornar ao cargo de secretário da Educação.
A política não é novidade: na infância, ele viu o pai atuar como cabo eleitoral de ex-prefeitos como Pedro Ivo Campos e Luiz Henrique da Silveira, até ele mesmo tornar-se assessor político. Antes disso, trabalhou em empresas como a Tigre e virou corretor de imóveis para trabalhar na empresa do pai. Foi presidente da Associação de Moradores do Bairro Aventureiro por dois mandatos, época em que decidiu participar das eleições pela primeira vez.
Membro da base governista, não poupa elogios ao prefeito Udo Döhler e afirma o apoio às medidas da atual gestão. Em contrapartida, demonstra-se cético em relação à quantidade de mudanças nos postos da Câmara de Vereadores trazida pelas eleições de 2016: segundo ele, ainda não é possível afirmar se esta representa, realmente, uma renovação positiva.
Qual será o seu primeiro projeto ou ação apresentado?
A pavimentação comunitária. Já estamos estudando e vou brigar para dar continuidade a este projeto. Ela é importante para a comunidade da nossa região, em nossas visitas, o que as pessoas mais pedem é pavimentação porque [em ruas sem calçamento], quando não há poeira, há lama. Inclusive, já estamos pegando pela Estrada Timbé, brigando pela drenagem [há uma grande parte da via sem pavimentação e ela é, durante as obras da avenida Santos Dumont, uma alternativa para evitar congestionamentos].
Continua depois da publicidade
Quais são os principais assuntos pelos quais o senhor irá trabalhar?
A pavimentação é a principal. O resto é brigar pela comunidade, que é nosso papel. Porque com educação, saúde e segurança, você nem precisa dizer que “por isso eu vou brigar”. Isso é o básico, é o natural. A partir do momento que você entra para brigar pelo cargo de presidente da Associação de Moradores, é para defender a comunidade, e como vereador não é diferente.
Como o senhor avalia a composição da Câmara de Vereadores, com maioria favorável ao prefeito?
Acho que é nosso papel ajudarmos o Executivo. Não foi à toa que o prefeito foi eleito por 55% da população. Eu sempre digo que o prefeito foi eleito pela grande pessoa que é e que se tivesse outra eleição, ele seria eleito de novo. Então, temos que ter maioria na Câmara de Vereadores. Teve vereadores que foram oposição [na última legislatura], bateram, bateram e agora, se reelegeram? Não se reelegeram. A comunidade não aceita quem faz uma oposição burra. Você tem que fiscalizar o prefeito, conversar com ele e votar nos projetos que são bons para a cidade.
O que senhor achou da renovação da Câmara, quando mais de 50% dos vereadores estão assumindo pela primeira vez um mandato? Acredita que seja uma resposta da população nas eleições?
Eu não considero esta uma renovação. O que acontece é que saíram muitos candidatos dos bairros, que pediram votos nos bairros. Vamos saber o momento da política e o que significou esta mudança da Câmara quando pudermos ver o resultado daqui a quatro anos. A mudança de vereadores não é o que faz a diferença. Porque, para quem está fora, é mais fácil prometer, porque quem está dentro [tentando a reeleição], tem o desgaste. Mas quem está fora começa a prometer tudo em troca de voto, e quando chega ao cargo, tem mil pessoas querendo emprego agora. As pessoas esquecem que vereador não é para dar emprego, é para trabalhar.
Continua depois da publicidade
Ficha:
Nome: Mauricinho Soares
Idade: 56 anos
Local de nascimento: Tijucas (SC)
Profissão: corretor de imóveis
Grau de instrução: Ensino Superior completo
*********************************************************************************************
* O colunista Jefferson Saavedra está de férias e volta a escrever neste espaço no dia 9 de fevereiro. Sugestões de notas e reportagens no período de ausência do colunista podem ser enviadas para a jornalista Cláudia Morriesen pelo e-mail claudia.morriesen@an.com.br ou pelo telefone (47) 3419-2141.