Com a chegada do sol, as obras de recuperação das ruas que estavam interditadas em Jaraguá do Sul por causa dos estragos das chuvas foram agilizadas e a previsão é que o tráfego para o bairro Rio Molha e também na rua João Januário Ayroso, no bairro Jaraguá Esquerdo, sejam liberadas para o trânsito de veículos leves nesta terça-feira.
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A retirada da maior parte da terra que encobriu a estrada do Rio Molha foi concluída nesta segunda por funcionários de uma empresa contratada pela Prefeitura. A recuperação começou no último sábado. A dificuldade é que o terreno onde ocorreu o deslizamento de terra no dia 23 de novembro apresenta uma inclinação acentuada e havia riscos de queda de grandes pedras que estavam na encosta. O trabalho do operador da escavadeira teve que ser cuidadoso para evitar novos deslizamentos.
O movimento da escavadeira e caminhões que recolhem a terra deve durar essa semana até que a pista esteja limpa e totalmente livre para o trânsito. O secretário de obras Gilson Grama salientou que devido às grande pedras que ainda estão sobre a estrada deverão ser detonadas para facilitar a retirada do local. Essa operação será realizada na terça.
Outro trecho que deverá ser liberado para o trânsito depois de quase um mês interrompido é na rua João Januário Ayroso. Nesta segunda, a equipe da prefeitura realizou limpeza no local e na terça os veículos devem retomar a passagem pelo trecho. Durante o período em que ficou interrompida, a via alternativa para o acesso à região oeste da cidade era numa estrada dentro do Parque Malwee.
No bairro Barra do Rio Cerro, onde ocorreu o deslizamento de terra que matou nove pessoas de duas famílias, no dia 24 de novembro, os trabalhos de recuperação da rua Feliciano Bortolini continuam. Ela está liberada parcialmente para os veículos. A volta ao fluxo normal depende de uma avaliação da Defesa Civil no local. O morro que deslizou está sendo remontado pela secretaria da Obras. Um trator trabalha na construção de patamares para evitar novos deslizamentos nessa área que é avaliada como área de risco.
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