Os gastos de consumidores e anunciantes com entretenimento e mídia (E&M) no Brasil devem crescer, em média, 10,2% ao ano até 2019, indica uma pesquisa realizada pela consultoria PwC. A 16ª edição da Global Entertainment & Media Outlook abrange 54 países e cerca de 80% da população mundial. O ritmo de expansão do País neste segmento, mostra o estudo, será menor apenas do que na Indonésia (11,8%) e na China (10,5%).

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Em 2014, o Brasil movimentou R$ 25 bilhões em E&M. O volume representa apenas 4% do que foi aplicado nos Estados Unidos (R$ 568 bilhões), o que revela como o País ainda engatinha e tem espaço para crescer neste setor.

O estudo também faz projeções relacionadas à internet no País. Até 2019, serão aplicados US$ 29 bilhões em acesso à rede, com um crescimento médio de 17,1% ao ano. Uma inclusão cada vez maior de classes sociais emergentes e o aumento no investimento da infraestrutura são fatores que justificam o potencial de incremento, conclui a pesquisa.

Os investimentos em internet fixa, que em 2014 representaram 52% da fatia total, vão dar cada vez mais espaço para a internet móvel, que em cinco anos consumirá 70% do montante. Até o final de 2019, 148,2 milhões de pessoas deverão ter acesso à rede na palma da mão. O número de smartphones no País vai quase dobrar neste período, prevê a PwC.

O levantamento revela ainda que os gastos com publicidade na internet até 2019 devem chegar a US$ 3,4 bilhões, com um crescimento médio de 15,5% ao ano. Os anunciantes devem desembolsar 122% a mais com propaganda na web do que fazem hoje.

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Diante deste cenário, fica evidente, como sugere o estudo, que as empresas devem colocar o móvel, com cada vez mais vídeo, no centro de suas ofertas. A PwC também recomenda que as marcas continuem inovando, principalmente em produto e em experiências de consumo.