As autoridades turcas confirmaram nesta segunda-feira a morte de 12 aldeões que estavam desaparecidos desde uma forte explosão, na semana passada, atribuída a uma ação de rebeldes curdos no sudeste da Turquia, elevando a 16 o número total de óbitos.

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A explosão ocorreu na noite de quinta-feira, quando os aldeões tentaram deter um caminhão roubado por membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) carregado com 15 toneladas de explosivos, segundo a agência de notícias Dogan.

O primeiro boletim sobre a explosão, ocorrida na aldeia de Dürümlü, informava quatro mortos e 23 feridos.

Nesta segunda-feira, as autoridades declararam que testes de DNA realizados no local confirmaram a morte de mais 12 pessoas, elevando o total de óbitos a 16.

A explosão deixou uma cratera de entre quatro e cinco metros de profundidade na entrada de Dürümlü.

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A agência de notícias Firat, ligada ao PKK, afirmou que os aldeões atiraram contra o caminhão para impedir seu avanço, provocando a explosão da carga.

O PKK manifestou seus pêsames às famílias dos civis mortos.

Na Turquia, o sudeste de maioria curda vive ao ritmo dos combates diários entre forças de segurança turcas e rebeldes curdos, a partir da retomada das hostilidades no verão passado. Esse conflito já deixou 40 mil mortos desde 1984.

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