A ação da fabricante de automóveis japonesa Nissan caiu mais de 6% nesta terça-feira na Bolsa de Tóquio, um dia depois da prisão repentina do dirigente de seu conselho administrativo, Carlos Ghosn, suspeito de malversação.
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Às 00H10 GMT (22H10 de segunda-feira no Brasil), o título caía a 940 ienes, em um retrocesso de 6,5%, enquanto que a Mitsubishi Motors, também presidida por Ghosn, caía 6,8%, a 680 ienes.
Ghosn, que também está à frente do grupo francês Renault, foi detido nesta segunda-feira em Tóquio e será despedido pelas duas empresas japonesas.
A Renault, por sua vez, indicou que seu conselho administrativo se reunirá “o mais rápido possível”, mas que estava “à espera de informações precisas” por parte de seu conselheiro delegado.
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Sua ação fechou na Bolsa de Paris com uma queda de 8,43%, a 59,06 euros.
Os analistas afirmaram que Carlos Ghosn atuava como o “cimento que juntava” a aliança dos três grupos automobilísticos, segundo uma nota do Commerzbank citada pela agência Bloomberg.
* AFP