A casa de dona Sueli Soares, 53 anos, é uma das 2,2 mil residências dos bairros Itaum e Floresta que receberão a visita de equipes de combate ao mosquito Aedes Aegypti – transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela – durante a semana. A ação que iniciou na manhã desta segunda pretende eliminar os focos do mosquito dos bairros infestados. O objetivo da Unidade de Vigilância em Saúde é estender a vistoria a todos os 180 mil domicílios de Joinville até junho deste ano.
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Na casa da Sueli, na rua João Machado, a agente de combate a endemias, Evelin Nascimento, fiscalizou o potinho de água do cachorro. Ela orientou a moradora a lavar o pote com uma esponja para evitar o depósito dos ovos do mosquito. Nos fundos da casa, a equipe recolheu algumas panelas sem uso e orientaram a moradora a colocar uma máquina de lavar que também está fora de uso na frente de casa, para que o caminhão faça a coleta.
– A gente tem tomado cuidado, mas não adianta nada se ali do lado está cheio de entulho – reclamou a moradora.
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As agentes fiscalizaram o terreno ao lado da casa de Sueli e encontraram um recipiente cheio d’água. Elas tiveram que enfrentar um cachorro para chegar até o local suspeito. Além das situações de perigo, nem todos os moradores permitem a entrada da equipe. Por isso, uma lei está sendo regulamentada para multar os moradores que não permitirem a fiscalização.
Outro morador que recebeu a visita dos agentes foi o André Eduardo Moreira. Na casa dele, a equipe não encontrou nenhum recipiente que pudesse acumular água. A piscina também estava devidamente tratada com produtos a base de cloro.
– Eu sempre cuido da piscina e faço a troca do produto todos os dias – destacou o morador.
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De acordo com Evelin, os casos mais comuns são os pratinhos em vasos de plantas e as famosas bromélias. Se deixadas em locais abertos, essas plantas podem acumular água.
– Hoje estamos recolhendo alguns recipientes que podem acumular água por causa da ação. Mas, normalmente, nós eliminamos a água e orientamos o morador, porque é ele quem tem que aprender a tomar os cuidados. Nós encontramos muitas casas que já foram visitadas anteriormente com os mesmos problemas – destacou.
A ação na área infestada pelo mosquito conta com a participação de mais de cem profissionais, entre agentes de combate a endemias, agentes comunitários de saúde, Bombeiros Voluntários, Polícia Militar, Defesa Civil e da empresa coletora de lixo.
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