Para o gerente de Saúde, Ensino e Promoção Social do Complexo Penitenciário da Canhanduba, Rafael Fachini, promover o casamento coletivo é uma forma de humanizar o sistema carcerário e de fortalecer os vínculos dos apenados com suas famílias.
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Por meio da assessoria de imprensa, o Departamento de Administração Prisional reforça que garantir ferramentas para que os detentos tenham acesso ao que lhes é de direito, como casar, é uma forma de ressocializá-los.
A promotora de Justiça Cristina Motta, que acompanhou a cerimônia de cinco casais dia 27 de maio, aponta que é necessária uma série de ações para recuperar um detento, entre elas, educação, trabalho e reestruturação interna.
– Casar é se reconstruir internamente – avalia Cristina.
Ter apoio dos familiares também é um passo importante, principalmente quando um detento reconquista a liberdade, conforme Fachini:
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– Se a família não acolher, o crime vai recebê-lo de volta.