Academia na Beira-mar Norte, em Florianópolis, foi palco de espancamento por dívida

Uma academia na Beira-mar Norte, em Florianópolis, foi palco de um espancamento motivado pela cobrança de dívidas. A suspeita da Polícia da Civil é que um empresário contratou três homens para ameaçar e agredir a vítima, que lhe devia dinheiro de um empréstimo. A situação chegou à polícia em dezembro do ano passado e nesta sexta-feira (15) foi deflagrada uma operação para prender os envolvidos. 

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Três pessoas foram presas e seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta — nas casas dos presos, em uma loja de um deles e em imóveis de dois outros suspeitos. As ações ocorreram na Trindade, Saco dos Limões e em Gaspar, no Vale do Itajaí. 

Os detidos são três homens suspeitos de agredir a vítima. Um deles tinha licença de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e se apresentou como instrutor de tiro. Contudo, a polícia identificou que ele usava ilegalmente o arsenal que tinha para cometer situações de ameaça e extorsão. Assim, as armas foram apreendidas. 

Uma mulher, que não tinha mandado de prisão no âmbito desta operação, acabou presa em flagrante por, segundo a polícia, guardar munições para o grupo. 

Dono da academia é o mandante, diz polícia

Segundo o delegado Marcos Vinicius Flaire, que conduz a investigação, o mandante do crime é dono da academia palco das agressões. Ele foi alvo de investigação em dezembro do ano passado e, segundo Flaire, confessou o crime. O suspeito não foi preso e não foi alvo das ações feitas nesta sexta. 

A vítima fez um empréstimo com o suspeito e em determinado momento não conseguiu mais pagar a dívida. Diante disso, ele passou a ser constantemente ameaçado por “capangas” contratados pelo empresário.

O espancamento ocorreu no dia 22 de dezembro, segundo a Polícia. A vítima foi chamada ao local com a promessa de negociação do valor. Ao chegar no local, foi atacada com tapas, socos e ameaçada com uma arma. 

Sem conseguir pagar a dívida, a vítima passou a ser ameaçada de forma mais constante. A esposa da vítima chegou a receber uma coroa de flores mortuárias em casa.

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