Acostumado a lidar com plantação no interior de Santa Maria, de onde é natural e trabalhava como agricultor, o aposentado Romolino Luís Castagna, 79 anos, nunca tinha colhido abóboras tão grandes como as que nasceram no quintal da sua casa, na Rua Padre Alois Kades, Jardim Ipiranga, Zona Norte da Capital.

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No segundo ano após semear as sementes de uma variedade que comprou em uma feira livre, pelo menos dez exemplares da espécie “menina” nasceram em tamanho médio de 1,4 m. Ou seja, quase 20kg e um metro e meio de matéria-prima para Castagna e sua esposa Maria Amélia, com quem está casado há 53 anos, fazerem doces, geleias, pratos como o quibebe e distribuírem entre a vizinhança e um grupo de terceira idade onde fazem trabalho voluntário.

A despretensiosa plantação feita no último mês de setembro em meio a limoeiros, laranjeiras e árvores de acerola superou as expectativas do agricultor urbano. Sem saber o que fazer com tantas abóboras, o aposentado ficou feliz e impressionado com a própria façanha e com o poder do solo fértil que escolheu para morar quando chegou na Capital, há 52 anos.