– Muito grande, eu imagino que ele vai me lançar muito longe, como uma catapulta. Porque ele é forte!.
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Foi com essas palavras, faladas ainda de forma confusa, que o pequeno Guilherme Gessi Borges, cinco anos, descreve como ele imagina o Papai Noel e como vai ser o seu primeiro encontro com o Bom Velhinho.
O garotinho, que todo ano é envolvido pelo clima natalino graças a mãe Ketrim Heiler, 26 anos, que faz questão de montar a árvore em casa “com pisca pisca azul e amarelo”, como Guilherme bem lembra, e contar centenas de histórias sobre o Papai Noel, para trazer ainda mais encanto ao Natal do menino, ainda não teve a oportunidade de conhecer o Bom Velhinho pessoalmente. O que vai acontecer pela primeira vez durante a abertura do Natal dos Sonhos na praça Dario Salles, no centro de Joinville.
– Eu já contei para a minha ‘profe’-, conta o garotinho, todo orgulhoso.
O brilho nos olhos castanhos de Guilherme cada vez que ele escuta alguém falar do Papai Noel, e a energia revigorante que ele demonstra ao imaginar o encontro, revelam a vontade genuína dele de conhecer o Bom Velhinho, que na sua imaginação infantil se assemelha e muito com um herói de quadrinhos, muito forte, capaz de mandar ele para o espaço em segundos e ao mesmo tempo amável e generoso.
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A quem ele se imagina dizendo que ama para ganhar o dinossauro pterodátilo que tanto sonha, neste Natal, e também alguém que ele respeita, ao contar que vai falar para o Papai Noel que obedeceu a mamãe ao longo do ano para ter certeza que vai ganhar o presente.
Outra coisa que Guilherme não vai deixar de falar para o Papai Noel é que ele é esquecido.
– Sua meia, esqueceu na minha casa -, diz, as gargalhadas, fazendo menção ao enfeite de Natal pendurado na porta de casa.
Padre Antônio Maria pela primeira vez em Joinville
Grande atração do Natal dos Sonhos, padre Antônio Maria conversou terça-feira com a reportagem de “A Notícia”, pelo telefone. Com 12 CDs gravados, o sacerdote de 67 anos não para. Entre os shows pelo Brasil e as participações na TV, ainda encontra tempo para cuidar de suas obras sociais.
– Não sou um menininho, já tenho meus 67 anos, mais ainda aguento (essa correria) porque é muito bom encontrar as pessoas e falar de Deus -, fala o padre de voz mansa.
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A viagem entre São Paulo e Joinville iniciaria na madrugada de quarta-feira. A estada na cidade, que Antônio Maria visita pela primeira vez, será curta. Na quinta-feira pela manhã, o padre volta a São Paulo. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista.
AN – O que o senhor conhece da Joinville?
Antônio Maria – Não conte a ninguém, mas é a primeira vez que vou a Joinville…
AN – Mas o que o senhor ouviu sobre a cidade?
Antônio Maria – Quando disse que iria a Joinville, alguém me falou que é a Capital da Dança. Então pensei: A vida deve ser uma dança no ritmo de Deus! Se a gente dançar no ritmo de Deus, a vida vai ser maravilhosa.
AN – O que o senhor espera do público de Joinville na quarta-feira à noite?
Antônio Maria – Sempre que eu vou a uma cidade, vou ao encontro dos meus irmãos, irmãos que não conheço. É uma alegria muito grande e realmente me alegro muito. É o encontro com as pessoas.
AN – Como deve ser o show?
Antônio Maria – O show dura uma hora e meia, mas não é só música: vou conversando com o público entre uma música e outra, explico o sentido daquela letra. É uma maneira de evangelizar. Não pode faltar a “Nossa Senhora”, aquela do Roberto Carlos. Se eu não canto essa música, o pessoal reclama (risos). Mais tem outras também: “Cura Senhor”, “Noite Traiçoeira”, “Pegadas na Areia”. A penúltima música do show é “Ninguém te ama como eu”. E tem outras canções mais alegres, tem samba, tem forró. São músicas para alegrar os corações, mas sempre voltadas a Deus.
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AN – Qual o recado que o senhor gostaria de dar aos joinvilenses?
Antônio Maria – Estamos nos preparando para um grande momento: o reencontro com Jesus. É esse o verdadeiro espírito do Natal. Espero que, depois desse show, as pessoas voltem para casa um pouco mais carregadas de Jesus.