O presidente palestino, Mahmud Abbas, negou neste sábado ser antissemita depois de ter sido acusado de caluniar os judeus diante do parlamento europeu.

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“A Palestina é o berço de três religiões monoteístas e repudiamos os ataques contra todas as religiões”, afirmou Abbas em um comunicado, acrescentando que “condena todas as acusações de antissemitismo” contra ele e “contra o povo palestino”.

Na quinta-feira, Abbas fez declarações em árabe – aparentemente improvisadas – diante do parlamento europeu e difundidas pela televisão da União Europeia, nas quais afirmou que recentemente “um certo número de rabinos em Israel fizeram comentários pedindo claramente ao governo [israelense] que envenenasse a água para matar os palestinos”.

Horas depois, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou Abas de “difundir difamações no parlamento europeu”.

Abbas explicou neste sábado que “as supostas declarações de um rabino, publicadas por vários meios, resultaram infundadas”, e afirmou que não havia “intenção de arremeter contra o judaísmo ou de ferir o povo judeu”.

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