O presidente do Joinville, Mauro Bartholi, discordou de algumas colocações feitas pela coluna, no último sábado, sobre a saída do técnico Artur Neto. Disse que o episódio ficou restrito exclusivamente ao futebol, não havendo nenhuma interferência política, até porque é empresário é totalmente apartidário. Bartholi acrescentou que “o técnico insistiu na demissão do supervisor, que hierarquicamente era seu superior. Ainda assim, o deslocamos para o departamento amador, mas o técnico queria vê-lo fora do clube”. Finalizou: “Renovamos seu contrato com um aumento significativo e não teve jeito”. A escolha Em meio ao turbilhão que determinou a saída do bicampeão Artur Neto, a aposta do Joinville recai sobre Vanderlei Paiva. Vamos conferir se o novo escolhido consegue gerenciar a situação e fazer o Joinville engrenar na Série B do Brasileiro. A política O presidente ficou mesmo irritado quando foi dito que a política interferiu internamente na vida do clube. “Impossível. Sou empresário, tenho um excelente relacionamento tanto com a administração de Joinville como com o governo do Estado. Aqui não temos protegido político nenhum”. A propósito, o governador Esperidião Amin será recebido hoje no Estádio Ernestão, quando vai conhecer o projeto de construção de um estádio de futebol para o JEC. Desce no centro do gramado, de helicóptero. Novo Figueirense O primeiro amistoso forte do alvinegro contra o Malutrom, sábado, não foi bom. Time novo, sem ritmo e desentrosado, tomou três gols em 26 minutos. É a fase de observações. O técnico Gilmar da Costa tem ainda muito o que ajustar. O primeiro mandamento é não improvisar. Usar os jogadores para as posições a que foram contratados. O resto vem na seqüência dos jogos. O time é forte. Boa apresentação O Avaí levou um gol no último minuto de jogo, o que acabou decretando a derrota contra o Paraná. O mais importante, contudo, foi a apresentação do time avaiano, contra uma equipe que se prepara para a Série A do Campeonato Brasileiro. O técnico Humberto Ramos está tendo a oportunidade de fazer valiosas observações do grupo de jogadores e pode até conseguir um bom nível de produção da equipe durante a Série B do Brasileiro. Vamos conferir. Xô, urucubaca Não vai ser uma simples vitória sobre o Peru que vai fazer a coluna achar que tudo ficou maravilhoso e que as críticas feitas à Seleção devem desaparecer como um passe de mágica. Mas que a vitória de ontem pode representar um alívio para o treinador Felipão poder desenvolver um pouco do seu trabalho, isso é inegável. Falta muito para recuperar a Seleção Brasileira. Porém, é sempre bom ver o Brasil ter um desempenho aceitável.Como estava, era insuportável. Positivo A presença do garoto Eduardo Costa, da Seleção Sub-20, com desenvoltura, categoria e moral foi fundamental para dar equilíbrio ao meio-campo da Seleção Brasileira. Ressalte-se que o menino é catarinense. O detalhe é que o jogador já foi vendido pelo Grêmio, de Porto Alegre, ao Bordeaux, da França. Portanto, é mais um valor que o Brasil perde na mais tenra idade. Negativo Está certo que a fase é de preparação. Todos os descontos do mundo devem ser dados ao time e ao treinador do Figueirense. Mas fica como ponto negativo a interrogação: por que o time levou três gols em 26 minutos? Outra questão: por que dois jogadores foram expulsos? Mais uma: como a zaga comete dois pênaltis da forma como ocorreram? Na Alemanha Caco da Motta manda direto de Stuttgart, onde acompanha o Guga para a RBS, a seguinte nota: “O diário Bild traz uma reportagem interessante sobre os jogadores brasileiros que vão disputar a Bundesliga 2001. O título da matéria diz: “Bundesliga ou Samba-liga?” O texto fala que todos foram importados de Copacabana, o que fica estranho para Marcelinho Paraíba, que deixou o Grêmio e vai estrear no campeonato alemão pelo Hertha. O catarinense Marquinhos, do Avaí, vai jogar pelo Leverkusen. Também são destaque o zagueiro Lúcio, ex-Inter, do Leverkusen; Adhemar, ex-São Caetano, que joga aqui no Stuttgart; Amoroso, Élber e Zé Roberto. São ao todo 19 jogadores. Nenhuma linha sobre Felipão, ou aqui: ?Felipon?.”
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