Novamente em campo, Figueirense e Joinville se preparam para mais uma decisão. Jogo final? Não, apenas mais um que pode definir quem vai para a finalíssima do Estadual deste ano. Relembrando, vale registrar que a dupla Figueirense e Avaí sempre fez jogos extraordinários contra Caxias e América. Na geração do colunista, houve uma esmagadora vitória dos joinvilenses, ao tempo de Norberto Hoppe, Euclides, Zabot, Didi, Juarez, Vi, Gaivota e tantos craques do futebol joinvilense. Um pouco antes, a geração de Saulzinho, Adolfinho, galego Beck, Boss, Procópio, Calico e tantos outros pontificou no duelo Florianopólis/Joinville. Parque de diversão O Estádio Orlando Scarpelli foi considerado pelos joinvilenses como parque de diversões na década de 80. Aqui, foram decididos alguns títulos em favor do Joinville. Na verdade, existe mesmo uma velha rivalidade entre as duas cidades. Até na formação da Seleção Catarinense da época a guerra era grande. Contava-se nos dedos quantos eram de Joinville e quantos vinham de Florianópolis no momento da convocação. Uma espécie de Rio/São Paulo em relação à Seleção Brasileira. Histórias Benedito Ribeiro de Campos, um árbitro joinvilense, foi escalado para dirigir Avaí x América, no Adolfo Konder. Tinha verdadeiro horror em relação a Florianópolis e o seu futebol. O juiz chama os dois capitães: Vico, do América, e José Amorim, do Avaí. Sobe a moeda, cai nas costas de sua mão e, sem deixar os capitães verem quem havia ganho, ele sentencia: “Ganhou o América”. Amorim não resistiu: “Já, seu ladrão”. Rua. Na hora. Na época, não havia cartão amarelo, nem vermelho, mas tinha expulsão. E o Avaí começou o jogo com 10. Novos tempos O Figueirense mexe no seu time. Além dos retornos normais de Marco Antônio, Wellington e Vanin, o técnico acena com a possibilidade da entrada de Fernandes e Camanducaia. O JEC também terá Selmir e Juari, que não jogaram quarta-feira. É neste domingo, ou só no ano que vem para o Figueirense. Despedida O presidente do Clube Brasil, Francisco Batista Neto, se despede da entidade em 1º de junho. Imagino que decepcionado com alguns dirigentes que viu colocarem interesses pessoais acima do futebol. O nome do novo presidente pode surpreender a muita gente, é só esperar para ver. Aliás, Batista recebe no próximo sábado, em Florianópolis, gente importante para o casamento de sua filha, Ana Paula. Ao torcedor Só pra lembrar. O apagão imposto pelo governo federal antecipa o jogo deste domingo, no Orlando Scarpelli, para as 15h. Para nós, em Santa Catarina, não constitui nenhuma novidade, afinal no inverno este é o horario dos jogos do campeonato. Tranqüilo Nesta terça-feira, o deputado Milton Sander entra com requerimento à mesa da Assembléia Legislativa pedindo a constituição de uma CPI para investigar o futebol catarinense. O presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto Filho, não está nada preocupado. Diz que sua documentação está rigorosamente em dia. No fundo, ainda duvida da formação da CPI. Memória A década marcou a recuperação do futebol da Capital. O Figueirense voltou a ser campeão do Estado após 31 anos de jejum. Foi em 1972 e o Estádio Orlando Scarpelli foi palco do espetáculo final que reuniu o clássico Figueirense x Avaí. Já se vão quase 30 anos e como era bom a festa que as torcidas organizavam.

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