Apesar de ser meio-campista, o ex-alvinegro Maylson, 24 anos, anotou 17 gols na temporada de 2013 e aparece como a força que faltava para o Criciúma arrancar no Catarinense. O jogador já mostrou um aperitivo de sua qualidade diante do Avaí, na último rodada, e quer estrear como titular no domingo, contra a Chapecoense, para contribuir com as jogadas ofensivas, problema do time neste início de ano.
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Adaptado ao clube, aos colegas de vestiário e à cidade, Maylson está ansioso para recolocar o Tigre no caminho das vitórias rumo ao bicampeonato estadual. Para isso, nada melhor do que um jogo em casa, com o apoio da fanática torcida, um dos fatores que o fez escolher vestir a camisa do Tigre.
Diário Catarinense – Como você avalia a situação do Criciúma no campeonato?
Maylson – Acredito que estamos bem. Claro que todas as equipes no começo do ano têm dificuldades. Mas a gente está fazendo o dever de casa. Claro que a gente tem que pontuar fora também, mas a cada jogo vamos melhorar e cresceremos na hora certa no campeonato.
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DC – O que você pode acrescentar ao time nesse momento de cobrança?
Maylson – Estou preparado. Cobrança sempre vai ter, ainda mais em um time grande como o Criciúma. É um desafio novo para mim, e na vida sempre há um desafio novo para vencer. Se entrar em campo, espero corresponder da melhor maneira possível para todo mundo se sentir bem e a torcida ficar feliz. Com o entrosamento que a gente vai pegando a cada rodada, a gente espera o título do Catarinense. Vamos melhorar em todos os sentidos, para quando chegar no Brasileiro não sermos surpreendidos.
DC – Como está seu condicionamento?
Maylson – Fisicamente estou 100%. Mas é diferente treinar e jogar. A gente precisa de ritmo de jogo, de uma sequência para se acostumar mais rápido.
DC – E o clima no vestiário? Ter chegado depois atrapalhou no entrosamento?
Maylson – Não. O pessoal me acolheu bem. Todo mundo se dá bem aqui. A questão do entrosamento é coisa de um detalhezinho ou outro, mas acredito que no próximo jogo a gente já vai estar bem encaixado. Ter chegado depois do início da temporada não me atrapalhou. Estou conversando bastante com a maioria do grupo e estou me acostumando bem.
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DC – Pela rivalidade entre os times de Santa Catarina, você não teve um receio no começo quanto à reação da torcida?
Maylson – Não, até foi um ponto positivo que eu escolhi vir para cá, pela torcida, que é fanática mesmo. Todo jogo tem no mínimo 10 mil pessoas no estádio. Para o jogador é importante, ajuda bastante.
DC – O que você projeta para a disputa contra a Chapecoense? Espera entrar jogando?
Maylson – Vai depender dos treinamentos, se o professor optar por mim, estarei feliz. Se não, torcerei pelos meus companheiros. Se a equipe ganhar, será bom para todo mundo. É um confronto direto. Por mais que a Chapecoense não tenha começado bem, é uma equipe muito forte, que se deixar crescer vai atrapalhar. Então, a gente tem que fazer a diferença com o fato de jogarmos em casa e ganhar.
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