O ano era 1973 e existiam apenas cinco, no máximo seis olarias na região. Foi então que, em Morro da Fumaça, a atividade cerâmica despontou e tornou o município conhecido no Estado. Os primeiros tijolos foram levados a Porto Alegre. Foi então que o Rio Grande do Sul descobriu que a cidade era a terra dos tijolos. O setor explodiu em crescimento. Em pouco anos, 116 olarias foram instaladas em Morro da Fumaça e região. Além dos tijolos e telhas, a produção de cerâmica artística, através começa a despontar. São criados louças cerâmicas, como panelas de barro, utensílios para jardins, entre tantas outras peças. Apesar da força da cerâmica, o município também se destaca na produção de vinhos.
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A história da cidade também é curiosa, inclusive a origem do nome. Antes da chegada dos colonizadores europeus, a região era habitada pelos índios carijós. Há duas versões para explicar o nome da cidade. A primeira diz que uma neblina se formava e torno do morro onde hoje é o Hospital de Caridade São Roque. A outra versão é de que, por causa da neblina, os tropeiros acendiam uma fogueira no local, provocando fumaça.
Fala do prefeito
– A cidade tem dado sua parcela de constribuição para tornar-se um lugar cada vez melhor – Agnaldo David Maccari
Saiba mais
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População: 16.364 habitantes
Área: 80,94 quilômetros quadrados
Localização: região Sul, a19 km de Criciúma
Emancipação: 20/05/1962
Atrativos: turismo rural e forte produção de vinhos
Características: colonização italiana e russa
Particularidades: conhecida como a terra dos tijolos por causa da grande produção no setor cerâmico
Curiosidade: apesar de ser conhecida pela cerâmica, município produz bons vinhos
Pontos turísticos: Vale da Uva Goethe e a Roda dos Tropeiros