A morte do motoboy Thiago Barleta Lima, 31 anos, em uma tentativa de assalto na noite de sábado, mostra uma situação fora de controle, lamenta o empresário João Rodrigo Teófilo, proprietário do restaurante em que o rapaz trabalhava. “A gente tinha alguns pontos isolados como área de risco, onde podia acontecer uma tentativa de assalto. mas agora a gente viu que a situação saiu de controle. Onde aconteceu (bairro Saco dos Limões), 10h20 da noite, não tem explicação. Nós, trabalhadores, estamos ficando limitados, ficando sem opções a não ser cortar esse tipo de trabalho”
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Confira a entrevista do empresário João Rodrigo Teófilo para o Notícia na Manhã desta segunda-feira (07):
Teófilo revela que a frota é rastreada e que a orientação aos 30 motoboys que fazem entregas para o estabelecimento sediado em Palhoça é entregar tudo. O empresário, porém, entende a reação. “O Thiago estava há seis, sete meses desempregado. A esposa grávida de três para quatro meses. Não dá para condenar ele pela reação, era a ferramenta de trabalho dele, um emprego novo, um filho para sustentar, e de repente aparece um marginal na sua frente.”
O motoboy foi até o bairro para fazer uma entrega de lanche em um edifício com sua motocicleta. Ele subiu no apartamento, deixou o produto e desceu para ir embora, quando foi abordado pelo assaltante. Thiago reagiu e os dois entraram em luta corporal. Armado, o assaltante deu dois tiros no motoboy. Internado no Hospital Celso Ramos, o paraense morreu duas horas depois.
O corpo de Thiago está sendo velado no cemitério do Itacorubi. Ainda nesta segunda-feira ele será levado para Belém, onde moram a mãe e a família. Em Florianópolis o motoboy morava com a esposa, que estava grávida de quatro meses. Além disso, ele tinha alguns amigos que também vieram do Pará.
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