A singularidade da madeira

A madeira, puramente ela, com seus veios naturais aparentes e suas diferentes tonalidades, bem como as singularidades de cada espécie, é fonte de inspiração e matéria-prima para a arquiteta Juliana Llussá. A profissional, por meio do seu estúdio Llussá (llussa.com.br), há uma década explora as possibilidades que o material oferece. A partir do olhar criterioso, Juliana utiliza técnicas tradicionais de encaixe na elaboração de móveis contemporâneos, e que dispensam o uso de parafusos e pregos.

O design prioriza também o conforto em perfeita harmonia com a estética, e as ideias partem do próprio manuseio de cada peça. O desenho dos móveis exprime a essência da funcionalidade e do conforto, o que resulta em um trabalho superatual.

– A madeira é uma matéria-prima valiosa e que deve ser respeitada ao se idealizar e projetar o design, sem excessos, e com uma essência funcional e ergonômica. Este é o ponto de partida para a criação dos móveis – diz Juliana.

A produção, segundo ela, é 100% artesanal. A mão de obra é formada por uma equipe que treina da execução ao acabamento final.

A empresa, envolvida com a responsabilidade socioambiental, adquire a madeira de comunidades certificadas pelo FSC – Forest Council Stewardship – e de empresas que têm autorização do Ibama.

Cabideiro

Foto: Llussá, divulgação