Modelo consolidado no Brasil há mais de duas décadas, a urna eletrônica também está presente em alguns estados nas eleições americanas. Contudo, o software utilizado nos Estados Unidos é diferente e, por isso, opera de forma distinta, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por lá, a segurança e a eficácia do sistema de votação eletrônica são alvo de debates.
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Como funciona a votação eletrônica nos EUA
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Nos Estados Unidos, as eleições são conduzidas por autoridades locais, e não por um único órgão federal. Na prática, isso quer dizer que cada estado define suas próprias regras. Esse sistema reflete nas diferentes tecnologias utilizadas para a votação. Diante desse cenário, alguns locais utilizam cédulas de papel, onde a forma como o eleitor preenche o voto também varia conforme a região.
Hoje, muitas localidades já utilizam sistemas ópticos capazes de escanear essas cédulas. Quanto ao voto eletrônico, os americanos utilizam sistemas DRE, similares às urnas eletrônicas do Brasil. Essas máquinas funcionam como computadores que gravam o voto em sua memória. Em alguns casos, o leitor pode imprimir o seu voto e conferir a escolha antes de gravar no equipamento.
Outra possibilidade é o ballot marking device (BMD). Neste dispositivo, o cidadão escolhe seu candidato através de uma tela sensível ao toque. Mas, ao invés do voto ser gravado na máquina, o registro é impresso e é contabilizado manualmente.
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Segurança das urnas eletrônicas nos EUA
Nos anos 2000, os EUA começaram a adotar o sistema eletrônico de votação por meio dos DRE. Inicialmente, esses equipamentos não imprimiam nenhum comprovante. Após relato de problemas com dispositivos nas eleições de 2002, levantou-se a ideia de que não seria possível saber se houve violações no software. Desde então, o comprovante impresso tem sido mais utilizado.
Esse documento pode ser conferido, caso haja necessidade de recontagem. Além disso, cerca de 95% dos americanos votam em cédulas de papel.
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