Não há dúvida de que a marcação do jogo Brasil x Argentina, para 20h do dia 5, em Buenos Aires, foi a primeira resposta da CBF, via Conmebol, à Rede Globo. A briga esquentou e, certamente, teremos novos rounds. Por conta do assunto, o presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto, disse à coluna que está absolutamente tranqüilo. Toda a documentação da FCF está em poder do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Onofre Agostini. Delfim conversou quarta-feira à tarde com o presidente da CPI do futebol, deputado Aldo Rebelo, e chegou à noite no Orlando Scarpelli saboreando um daqueles charutos cubanos de odor nada agradável. Parece que comemorava alguma coisa. Esclarecimento Nada ficará sem resposta. É o que dizem os assessores de Ricardo Teixeira. Já as federações se reuniram ontem e querem explicações. Ontem, no Rio de Janeiro, uma reunião entre o presidente da CBF e seus advogados definia a estratégia a ser usada para que a opinião pública não ficasse sem nenhum esclarecimento sobre as acusações do Globo Repórter. O jogo Pela primeira vez em sua história a Globo poderá mudar a grade de programação para poder transmitir Brasil x Argentina em atendimento aos desejos do povo brasileiro. Sente-se a Globo no dever de trocar tudo para que o telespectador não fique sem o jogo. O assunto não se esgotou e terá desdobramentos. O atacante avaiano As credenciais do novo atacante avaiano, Hailton, são boas. Foi vice-campeão baiano pelo Juazeiro – time que só perdeu na final para o Bahia – e foi considerado um dos melhores atacantes do certame baiano na última temporada. Veremos, portanto, se as credenciais vão refletir dentro de campo num matador, que é tudo o que o Avaí precisa no momento. Só fica difícil de entender é o porquê de tanto mistério. Ao invés de avisar a imprensa, o Avaí parece querer esconder o atleta. É uma atitude estranha. Um reforço deve ser alardeado, comemorado e, se possível, chegar com pompa. Mas não, continua tudo muito amador. No Figueirense as coisas já mudaram. Imagem O Figueirense precisar tomar providências quanto a um problema que se repetiu em dois jogos seguidos do Nacional em seu estádio. Os gandulas atuam como torcedores e, como tal, escondem bola, irritam adversários e acabam expulsos. Um deles chegou a enfrentar o técnico do Caxias, Edson Gaúcho, que quase o agrediu. Não é bom para o clube ter esta imagem lá fora. Impaciência De um torcedor alvinegro: “Quanto tempo ainda teremos que esperar para ver pelo menos uma jogada ensaiada no Figueirense?” Gilmar da Costa, o técnico, não caiu nas graças da torcida. A cada jogo, o questionamento aumenta. É o novo Cristo do Orlando Scarpelli. Com uma carreira recém iniciada, Gilmar dirigiu o Guaratinguetá. O time estava bem, até sua saída. Depois, despencou. Com o Osasco, foram dois títulos. Convém esperar mais para evitar uma injustiça. CPI Agora é o deputado João Henrique Blasi que, com apoio de toda a bancada do PMDB, encaminhou pedido de esclarecimento ao deputado federal Aldo Rebelo sobre o conteúdo do relatório final sobre a Federação Catarinense de Futebol. Documentos E o deputado Milton Sander resolveu encaminhar ontem à tarde o pedido de novas informações à FCF sobre questões que ficaram pendentes no relatório encaminhado pelo presidente da CPI nacional. Perda de tempo. Toda a documentação está na presidência da Assembléia Legislativa.

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