A imprensa é a culpada. A frase é reiteradas vezes dita por algum dirigente despreparado. O que não ouço ninguém dizer é que “a imprensa é usada às vezes para desviar informações”. Recentemente, um dirigente do Avaí ameaçou um repórter anunciando que a crítica teria volta. As últimas ações no clube do Sul da Ilha mostram que a tal represália está em andamento. Coisa de quem não está preparado para dirigir um clube grande. O tiro pode sair pela culatra. O Avaí é muito grande. Mui amigo Reginaldo apareceu no Estádio da Ressacada com uma cicratriz na cabeça. A rapaziada ficou curiosa e ele deu a explicação: “Foram quinze pontos recebidos, fruto de uma cacetada sofrida numa disputa com o atacante Milton, este que vim encontrar aqui no Avaí”. A preocupação agora será nos treinamentos… Errou o caminho? A coluna veiculou nota no meio da semana baseada num sonho onde aparecia alguém do Figueirense anunciando o volante Reginaldo, ex-Cruzeiro, como novo contratado. Como sonho é sonho e dizem os antigos que a tradução é sempre contrária: dito e feito! Sonho correto e transformado em realidade. Sonho com Reginaldo no Figueirense e ele vem para o Avaí… O misterioso Cavalo Cheguei à conclusão de que Roberto Cavalo tem alguma razão com o tal treino secreto. O homem saiu a campo e descobrriu que tem um traíra dentro do Avaí, que repassou informações do lateral Eli e do atacante Maiquel para o técnico Luiz Gonzaga Milioli. Ontem, Cavalo estava irritado e anunciou que Eli não jogará e vai mexer mais na equipe. Milton e Maurício discutiram no treinamento de ontem a tarde. Bate-boca forte. A coisa tá quente… No Heriberto Hülse Quantas vezes o colunista esteve no Estádio Heriberto Hülse? Palco de clássicos memoráveis entre Comerciário x Metropol. Taça Brasil, Torneio Sul-brasileiro, Copa do Brasil de 91, Série A do Brasileiro, enfim, tive até o privilégio de conhecer o governador Heriberto Hülse, que, na condição de vice, subiu ao cargo em função da morte de Jorge Lacerda. A queda do Jarwis O estádio do Criciúma tem tanta história que destaco duas, que não me saem da memória. Jarwis Gaidizinski, então presidente do Comerciário, invade o campo, tarde de muita chuva e lama, para agredir o árbitro José Carlos Bezerra. Pesadão, escorrega, cai numa poça e fica à mercê do árbitro, que o respeitou. Vexame total… E o velho Ravengar, pai do Zé Dassilva, nosso chargista, que, irritado com a atuação de um árbitro da Capital, que segundo ele favorecia ao Figueirense, virou-se para a cabine do colunista e mandou um sapato furado e depois uma miniatura de Velho Barreiro. Atingiu a câmera da TV que era do Dillor Freitas, criciumense por excelência e patrocinador do clube através da Cecrisa. Os tempos mudaram. Não se surpreendam se o velho Zé, que mora em Florianópolis, atire um objeto na tela da TV.

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