Os dirigentes do Fluminense saíram impressionados da Ressacada, no último domingo. A atenção dispensada pela diretoria do Avaí, a organização do espetáculo e o carinho da torcida, deixaram o tricolor feliz com a receptividade. Dois fiscais vieram do Rio trazidos pelos empresários e também se impressionaram com a organização apresentada na sala de arrecadação. Transparência absoluta. O Avaí cercou a delegação do Fluminense de uma atenção super especial. É o amor? Amigos de muitos anos de futebol, eles voltaram a se encontrar em Florianópolis. Osvaldo de Oliveira e Humberto Ramos, dois profissionais dos mais competentes no futebol brasileiro, trocaram figurinha ao final do jogo. Tanto um, quanto o outro, procuram o caminho para enfrentar o Campeonato Brasileiro a partir de agosto. Se vão achar, vamos ver. Repercussão Justamente nos jogos amistosos inter-estaduais é que a Federação Catarinense de Futebol precisa pensar duas (ou mais) vezes antes de escalar o árbitro. Domingo, fomos achincalhados nas principais emissoras de rádio do Rio de Janeiro, que estavam na Ressacada. A renovação é salutar, porém é preciso saber a hora em que alguns novatos estariam prontos para a responsabilidade de um jogo maior. Neste ponto, a FCF tem errado em demasia. Vamos corrigir? O esquema A presença do Fluminense na Grande Florianópolis representa um investimento acima de R$ 45 mil. Público excelente, domingo de sol, pistas liberadas para o estádio e da renda do jogo foram retirados R$ 17 mil. Os promotores esperavam um saldo de R$ 12 mil na Ressacada. Agora é com a torcida do Figueirense, que ficou com a responsabilidade de provar que terá um público maior no jogo de amanhã, no Orlando Scarpelli. Briga boa. Resta saber quem está mobilizando mais torcedores. Triste O jogo Guarani-La x Joaçaba, válido pela Segundona, sofreu um atraso de 10 minutos em seu início. Não havia bola e os jogadores do Guarani não tinham chuteiras. Depois de solucionado o problema e estar vencendo por 2 a 0, Caramuru, técnico do Guarani, tentou mexer no time, olhou para o banco e lá só havia o goleiro. Difícil… Tem que ter… Não é de graça que o coordenador da Seleção Brasileira, Antônio Lopes, costuma dizer que não quer dirigir o time. Mas a circunstância o levou à pista ontem à noite, na Colômbia. Parou, pensou e desabafou: “Pra dirigir a Seleção do Brasil, realmente tem que ter…”. Despesas “Está cada vez mais difícil de se fazer futebol”, reclama um dirigente. A cada amistoso interestadual, os clubes descontam uma taxa considerável. Tudo porque aumenta o número de fiscais e delegados do jogo. Está ficando difícil pra os clubes administrarem a situação.
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