Um time solto, com outra postura e sobretudo mais vibrante, foi assim o Figueirense contra o Malutrom. Dizer que o time tem opção para mudar, que tem qualidade, não é novidade, afinal, tudo isso estava à disposição do técnico Gilmar da Costa. O que fica provado é que o Figueirense havia mesmo errado ao trazer um técnico sem a mínima condição de dirigir a equipe. E também não é verdade que o técnico tenha alterado o time se ele apenas conhecia alguns jogadores, e, em apenas 24 horas, não poderia ter mudado nada. A verdade é uma só: os jogadores não queriam o ex-técnico e só a diretoria não sabia. Precisou perder dois jogos seguidos para o problema ser resolvido. A derrota O Avaí não fez nada para merecer sequer um empate. Aceitou passivamente a derrota para um time que não mostrou superioridade. De qualquer maneira, foi uma derrota fora de casa, o que não chega a assustar, embora tenha perdido a chance de se isolar na liderança. Falta ao Avaí alguém que faça a diferença em jogos fora de casa. A posição na tabela ainda é boa. Surpresa A derrota do Criciúma em casa foi a grande surpresa da rodada. O Tigre foi superado pelo sempre perigoso Caxias. Foi a primeira derrota no Heriberto Hülse num momento em que a vitória era importante para consolidação da posição. É bom lembrar que o Criciúma tem um jogo a menos, que será cumprido quarta-feira contra o Vila Nova. E o Joinville? Menos mal, foi buscar um empate em Campos contra o Americano. Não é de todo ruim o resultado, pelo contrário, o Joinville continua invicto. Positivo Alguns podem achar que houve precipitação na decisão do Figueirense em trocar o seu técnico. O que não se pode negar é que houve agilidade no episódio. Uma atitude teria que ser tomada. A exigência maior era da torcida, que não conseguiu assimilar o ex-técnico. Era o momento em função dos resultados. A ação foi positiva. Negativo As declarações da diretoria do Joinville revelam que o torcedor não está acompanhando o trabalho da administração do clube. Bicampeão estadual, boa campanha na Série B, novos contratados e facilidades para o torcedor acompanhar os jogos. A torcida tem comparecido em número muito pequeno. Tá na hora de reagir. Boa impressão Vágner Benazzi me pareceu um homem muito experiente no futebol. Falou do clássico com respeito. Mostrou perfeito conhecimento da situação do futebol catarinense, especialmente da dupla da Capital. Não entoou loas graciosamente apenas para agradar a torcida. Pelo contrário, pareceu ser literalmente um profissional. Satisfação Benazzi explicou à imprensa porque o atacante Dão não começou jogando ontem. Sabe que o baiano é o xodó da torcida. Conversou antes com ele, deu satisfação e foi compreendido pelo atleta. Ficou claro que o atacante será titular absoluto. Também acho. Favorito Muito acima da média, o Caxias, de Joinville, está chegando à semifinal do primeiro turno da Segundona estadual. Tradição, qualidade do time, profissionalismo, enfim, fazem do Caxias o grande favorito para a conquista do título estadual da Segundona.
Continua depois da publicidade