A General Motors do Brasil conseguiu cumprir o cronograma estabelecido desde o anúncio formal de instalação da fábrica em Joinville e começou, nesta semana, a produção de cabeçotes, que são destinados para as fábricas de Gravataí, no Rio Grande do Sul, e de Rosário, no Centro da Argentina. Até o fim deste mês, também começa a produção de motores na fábrica de Joinville.

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A terceira maior montadora brasileira em participação de mercado investiu R$ 350 milhões na construção da fábrica, que tem capacidade para produzir 200 mil cabeçotes e 120 mil motores por ano. A expectativa é de que o faturamento anual da unidade seja de R$ 300 milhões. Quinhentas pessoas trabalham no local.

Uma segunda unidade, que produzirá câmbios e transmissões, será instalada no local. Não há data confirmada para o início das obras, que preveem investimentos de R$ 710 milhões.

A montadora não marcou data oficial de inauguração porque há dificuldades de acesso à unidade. São necessários vários serviços no entorno do empreendimento, localizado às margens do km 46 da BR-101, no Sul de Joinville. As circunstâncias impedem recepcionar adequadamente convidados para um ato formal, explica uma fonte ouvida por “AN”. Na prática, a multinacional evita dar palanque eleitoral a candidatos a prefeito. O segundo turno será dia 28. Por isso, um ato formal só deve acontecer em novembro.

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Questões internas

O gerente de relações governamentais da montadora, Antonio Carlos Ramos explica ser necessário fazer as vias internas, acessos, instalação de bicicletários e de outros equipamentos de apoio.

– Não há mais nada para os órgãos públicos providenciarem. Em relação a isto, está tudo pronto. O que falta é equacionar aspectos internos, de responsabilidade da própria empresa -, esclarece.