Conhecer o Maracanã é o sonho de qualquer desportista do Brasil. Inaugurado em 1950, eu só entrei no maior do mundo em 1959, para ver a decisão do primeiro turno do Carioca, entre Fluminense e Vasco. Glória total para quem é simpático ao tricolor das Laranjeiras: 2 a 0 e o título. Sorteio para o início do segundo turno. De novo, Fluminense x Vasco. E eu lá outra vez para ver os 3 a 1 do Flu comandados por Telê, com direito a um frango do Castilho. Com Zezé Moreira de técnico, naquele ano, o Fluminense foi campeão carioca. Teria sido este o melhor de todos os times do Fluminense? Fica a questão. A máquina O time de 1959 talvez tenha sido um dos mais aplicados. Já na metade da década de 70, na presidência de Francisco Horta, montou-se a máquina tricolor comandada por Rivelino, Gérson, Pintinho, Gil, Rodrigues Neto, Carlos Alberto e muitos outros. E hoje? Bem, o tricolor recupera-se financeiramente e tecnicamente depois de um período nebuloso. Tradição, simpatia, o Fluminense foi exemplo de organização para alguns clubes europeus, entre eles o Real Madri. Pó-de-arroz Clube da elite carioca, no início de suas atividades no futebol, havia um racismo forte dentro do Fluminense. Tanto que conta a história que o apelido pó-de-arroz foi em função de aparecer um negro bom de bola no treino e a diretoria o contratou mas manteve em sigilo, temendo a opinião pública, especialmente a torcida. Finalmente, para escalar o negrinho, encheram-lhe a cara de pó-de-arroz para disfarçar. O apelido pegou. Avaí x Flu Na Ressacada, o amistoso deste domingo, que traz o Fluminense a Florianópolis. Diferente, é claro, pois até o uniforme dos times já estão mudando. O Avaí apresenta os seus novos contratados, motivando o jogo. O Fluminense também traz algumas novidades a partir do competente técnico Oswaldo de Oliveira. Imperdível! Tricolores – Sobre o Fluminense: num amistoso do Flu no Estádio Adolfo Konder, em Florianópolis, o jogador Sombra, campeão estadual em 1959 pelo Paula Ramos, jogou meio tempo pelo Fluminense e meio tempo pela seleção de Floripa. – O goleiro Adolfinho, do Avaí, treinou nas Laranjeiras. Ao pegar um pênalti cobrado por Perácio ou Patesco, não lembro bem, quebrou o dedo da mão direita. – O Fluminense já teve um diretor de futebol catarinense. Milton Souza, de Brusque, em 1993/1994. O torcedor Este talvez seja, entre tantos outros, o mais ilustre dos torcedores do Fluminense. Chico Buarque de Holanda tem no tricolor carioca uma de suas paixões. No campo do seu sítio, no Rio, Chico, que bate uma bolinha redonda, de vez em quando recebe ex-atletas do Fluminense para aquela pelada. Reforma A primeira semana de trabalho de Djalma Berger como novo diretor de patrimônio do Figueirense foi intensa. Na última quinta-feira, antes do jogo com o Botafogo, ele visitou as cabines de rádio e TV e prometeu colocar em andamento o mais rápido possível o projeto que sobe um andar o local de trabalho dos profissionais da comunicação.

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