Mal se instalou e a Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras já se tornou um assunto “de polícia”, com essa história da advogada Catta Preta.
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Convocada para explicar seus honorários, a profissional se tornou uma “investigada”, contrariando os “chefes” da CPI. Declarou-se ameaçada. Agora, está intimada a apontar seus perseguidores, entre os quais o notório Eduardo Cunha.
Meu Deus! Quanta insensatez…
A política em terras brasilis mais parece uma herança do mundinho cartorial da Península Ibérica. A importância desmedida ao “sô dotô”.
Muito diferente dos povos saxões, da anglicana Albion ou dos países dos dois lados do Atlântico, onde vingou a “reforma”. Alguém conhece o presidente dos Conselhos dos Cantões da Suíça? Ou o primeiro- ministro da Suécia? Ou o atual secretário do Tesouro americano? Ou o “Chancellor of the exchequer” inglês? Os cidadãos desses países têm mais o que fazer.
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Aqui, ainda se noticia que o quinto suplente de vereador trocou de partido. E foi recebido “com festa” pelos novos correligionários – quando deveria perder o mandato por apropriação indébita.
Logo assistiremos, complacentes, ao novo e deprimente espetáculo do troca-troca de legendas, tão logo se instale no Congresso uma nova Legislatura. Espetáculo que é a verdadeira razão de todos os males da política-policial em que vivemos. Troca-troca, mensalão, cuecão, petrolão, eletrolão, “pró (bolso) do cidadão”…
Há certamente uma lógica coerente nas suas incoerências: esses atletas olímpicos do “salto entre os partidos” e do “assalto ao erário” acham que a humanidade é idiota – e que a memória coletiva será eternamente fraca.
Como diria o Barão de Itararé, se pudesse revisitar a cena política:
– Fidelidade partidária é aquele esforço desvairado que os políticos fazem para mudar de partido de seis em seis meses.
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