O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), coronel Araújo Gomes, garante que as recentes operações policiais vêm reduzindo os índices de morte violenta e furto e roubo nas principais cidades do estado, e a corporação tem comemorado os resultados obtidos. A entrevista foi dada ao Bom Dia SC, da NSCTV, nesta quinta-feira (29).

Continua depois da publicidade

— A Polícia Militar está entusiasmada com isso, está vibrando porque se tem algo que nós gostamos é de trabalhar bem e ver os resultados aparecerem — disse Araújo Gomes.

Segundo Araújo Gomes, a estabilização e redução nos números referentes à segurança pública foram registrados durante dois períodos específicos — no início do ano, quando houve um reforço no policiamento, e no final de fevereiro, período em que as novas estratégias de operação passaram a ser efetivadas. O coronel tomou posse no comando-geral da PM há pouco mais de um mês.

Apesar disso, o comandante-geral da Polícia Militar catarinense destaca que é importante esperar um pouco mais para saber se esta queda vai se consolidar no futuro.

— Achamos que ainda é cedo para ver se isso é uma tendência ou uma janela de sucesso. Nós somos conservadores na avaliação dos resultados — comentou o coronel da PMSC.

Continua depois da publicidade

Uma das operações, chamada de Ferrolho II, ocorreu nesta quarta-feira (28) e contou com o apoio dos colegas de estados vizinhos, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal. Esta foi uma sequência da ação realizada no início do mês para impedir a entrada de criminosos no estado. Foram mapeados 282 acessos a Santa Catarina por divisas e fronteiras, desde pequenas picadas a portos e aeroportos.

Sobre a morte da soldado da PM de Chapecó Caroline Pletsch em Natal (RN), na última segunda-feira (26), Araújo Gomes garante que os policiais estão cientes do risco da profissão, mas cita que eles fazem parte da categoria profissional que possui maior número de integrantes assassinados durante o combate à criminalidade.

— As polícias militares têm representado uma linha de defesa da sociedade contra o crime organizado, e estão pagando um preço alto por isso — comentou o comandante-geral.

Ouça a reportagem de Leandro Lessa: