“A pior coisa que se pode fazer”: o hábito diário que prejudica o cérebro, diz médico

A vida moderna nos empurra para a pressa e a conexão constante. Entre a correria e o ritmo acelerado, cuidar da saúde mental fica em segundo plano.

É fácil cair na armadilha de hábitos que parecem inofensivos, mas que, na verdade, podem prejudicar o bem-estar mental. Mas a verdade é que o autocuidado do cérebro é fundamental para uma vida com propósito.

Nesse contexto, o médico especialista em saúde mental, Manuel Sans Segarra, aponta, em entrevista ao portal Rac1, um vilão inusitado: o hábito de comer diante da televisão. Para ele, essa rotina aparentemente inofensiva prejudica o cérebro e impede seu bom funcionamento.

A ameaça dos hábitos modernos

O cérebro precisa de movimento e propósito, não de distração passiva. Assim, o especialista alerta que “a pior coisa que se pode fazer é comer na frente da televisão”. Essa atitude, infelizmente, já virou a rotina de muitos.

A falta de atenção na alimentação e a conexão com a TV, enquanto se come, impede que o cérebro receba os estímulos de que precisa. Consequentemente, isso pode causar danos a longo prazo para a saúde do seu cérebro.

As bases para uma mente ativa

A boa notícia é que podemos reverter os danos com alguns hábitos simples. O especialista pontua que é fundamental manter um estilo de vida equilibrado. Isso inclui uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos de forma constante.

Além disso, é importante que o cérebro continue a receber novos estímulos. A leitura, o aprendizado de uma nova habilidade, uma viagem ou um novo esporte são ótimos para manter o cérebro em atividade.

Por que os relacionamentos são importantes

A vitalidade mental depende, também, das suas conexões sociais. Ter momentos de lazer com amigos e familiares ajuda a fortalecer as capacidades neurológicas, contribuindo, inclusive, para a criação de resiliência.

O diálogo e o contato social exercitam o cérebro e ativam áreas cognitivas. Em um mundo de constante correria e sobrecarga, as relações interpessoais ajudam a manter uma base mental forte.

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