Localizada no extremo Norte do Estado, pode-se dizer que Mafra é atípica por conta de uma particularidade geográfica que a torna rara e chama a atenção de quem a visita pela primeira vez. Ela faz parte de uma divisa que separa dois municípios pelos seus centros comerciais, formando uma ideia de unicidade entre dois entes tão distintos geopoliticamente. Essa faceta cria uma nova cidade que os habitantes de ambos os lados do rio Negro, que divide as margens de Santa Catarina e do Paraná, carinhosamente chamam de Riomafra, uma terra com duas prefeituras, duas Câmaras de Vereadores e um povo.
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As cidades são consideradas irmãs, mas na teoria Mafra seria uma filha de Rio Negro, criada após a Guerra do Contestado e batizada com o sobrenome do advogado catarinense que foi fundamental na disputa por terras valiosas, férteis e com abundância de água, perfeitas para a agricultura, pecuária e tantas outras atividades.
Uma “pérola no planalto”, como chegou a ser conhecida no passado, um pouco graças à fartura no campo, até hoje principal fonte de receita. Com população formada, na maioria, por descendentes de imigrantes, a junção dos estrangeiros com os caboclos de outrora se reflete na postura ordeira e trabalhadora dos moradores, que acolhem os visitantes com gentileza e sorrisos.
Saiba Mais
População: 53.361 habitantes
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? Localização: Norte, a 134 km de Joinville
? Área: 1.404 quilômetros quadrados
? Emancipação: 25/08/1917
? Características: por ser vizinha da cidade de
Rio Negro, da qual se desmembrou, a localidade
é chamada pelos moradores de Riomafra
? Atrativos: é reconhecido como Capital
Catarinense do Mel
? Pontos turísticos: Museu da Terra e da
Vida, criado pela Universidade do Contestado
(UnC), se destaca por resgatar o patrimônio
paleontológico e geológico rico da região
? Curiosidades: cidade foi colonizada por
imigrantes alemães, poloneses, italianos,
bucovinos, tchecos e ucranianos
“Cidade formada por pessoas amigáveis e dedicadas, que fazem valer a pena morar aqui.”
Roberto Agenor Scholze
prefeito