Embora de forma lenta, a Federação Catarinense de Futebol tem promovido alguma renovação no setor arbitragem. O aparecimento de novos árbitros é salutar para o futebol. Precisamos incentivar esta prática e os clubes podem ajudar a Federação na medida em que tentem entender e aceitar os novos para possibilitar a sempre desejada renovação. Protecionismo? O que a Federação Catarinense de Futebol precisa é não apadrinhar alguns novos que estão mostrando não ter a condição necessária para o exercício da arbitragem. Nós mesmo já chamamos atenção para o assistente que trabalhou em Florianópolis chamado José Carlos Rocha e que, agora testado na arbitragem, tem recebido as piores críticas na Seletiva. A FCF precisa evitar o apadrinhamento de uns em detrimento de outros. É preciso definir quem tem ou não condição para a arbitragem. O destaque A coluna tem solicitado às sucursais um acompanhamento mais próximo das atuações da rapaziada. Evidente que ninguém vai conseguir agradar a todos, isso não existe. Os já consagrados árbitros catarinenses não estão na avaliação feita. Dos novos, Marco Antonio Martins parece ter se destacado no primeirto turno da Seletiva e, em breve, pode chegar ao nível, por exemplo, do Giulliano Bozzano, que é jovem, mas tem qualidades inquestionáveis. Profecia Uma das profecias de Nostradamus diz: “No sétimo mês de 1998, o país onde vários foram julgados pela lâmina vencerá em batalha campal aqueles considerados deuses. O quatro não será cinco. O velho será logrado, e a verdade estará aos pés do jovem.” Texto retirado do livro “Nostradamus historiador e profeta” de Jean-Charles de Fontbrune. Interpretação: em julho de 1998 (no sétimo mês de 1998), a França – onde vários personagens foram mortos decapitados na guilhotina (o país onde vários foram julgados pela lâmina) – venceu o Brasil (vencerá em batalha campal aqueles considerados deuses “do futebol”). O pentacampeonato do Brasil não foi conseguido (O quatro não será cinco). Zagallo foi engolido pela farsa montada (O velho será logrado) e a verdade sobre a farsa estará relacionada com a Nike, que patrocina o Brasil e tem como principal garoto propaganda, Ronaldinho (a verdade estará aos pés do jovem). É mole ou quer mais? E os outros? A carência no futebol do Brasil está evidenciada na lateral-direita, onde Cafu se eternizou. O miolo de zaga sofre revezamento a cada jogo pela falta de qualidade. O mesmo acontece ao meio, onde ninguém é titular e Rivaldo cai a cada partida. O que dizer dos dois homens de frente? Quem são? Uma avaliação mais forte e chega-se a conclusão de que estamos muito longe do que já fomos. Um leão está solto De um torcedor atento ao futebol brasileiro da atualidade. “A qualidade da nossa Seleção caiu tanto que o melhor jogador é o Lúcio, aquele zagueiro que chuta a própria sombra.” Discordo em parte. Que o nosso futebol caiu assustadoramente, não há dúvida. Que já não somos a maior potência do futebol mundial há tempo, também concordo, mesmo contrariando o ranking da Fifa. Mas a fase é do salve-se quem puder e, nesta, Lúcio não amarela. Sai jogando quando preciso e não tem vergonha de dar um bico em direção à torcida. Foi o destaque do Morumbi. Floripa O prêmio é um reconhecimento ao trabalho que foi feito para trazer a Copa Davis para Florianópolis. Se o Brasil vencer Marrocos, no início do ano que vem, no Rio, é muito provável que a etapa seguinte seja realizada em Florianópolis. Top de marketing A Federação Catarinense de Tênis foi escolhida para receber o Top de Marketing da ADVB na modalidade de eventos. A campanha “Copa Davis, a grande jogada”, realizada em fevereiro, quando a Federação organizou a rodada da Davis entre Brasil x França, na UFSC, foi premiada. O presidente Jorge Lacerda da Rosa recebe o prêmio, dia 12 de dezembro, no CentroSul, em Florianópolis. Risco desnecessário O Avaí não precisava submeter o seu torcedor a mais essa humilhação. Perder para o time reserva do Tubarão foi demais. O solitário torcedor, flagrado pelo fotógrafo Caio Cezar, ficou arrasado. E o pior é que o gol foi do avaino Sandro Silva.

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