Na reunião do Conselho da Acij desta segunda-feira, a entidade recebeu a visita do governador Raimundo Colombo, que usou o encontro para debater com autoridades políticas e empresariais de Joinville os desafios e próximos passos da gestão à frente do governo de Santa Catarina.
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– Este é um momento em que toda a população procura por pessoas íntegras, com capacidade de transformação e de liderança. É um momento de união das classes para a superação de um momento delicado da economia. E é assim que as coisas precisam caminhar, pois a mudança que tanto esperamos não virá de Brasília, e nós que levaremos daqui a mudança para lá – disse o governador.
Na sequência, Colombo fez uma ampla apresentação sobre questões políticas, econômicas e éticas do país, além de fazer um balanço otimista dos cofres públicos estaduais.
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– Algumas vezes é necessários que as coisas piorem um bocado para que possam, de fato, melhorar. É evidente que nem eu nem ninguém quer que as coisas piorem, e é para isso que o governo do estado está trabalhando – analisou Colombo.
O governador destacou ainda a questão da produtividade do servidor público e detalhou o tamanho do rombo da previdência do Estado, de R$ 250 milhões por mês.
– Apesar disso, prevemos um bom momento para o fim de ano, com aumento de cerca de 25% no número de turistas, chegando a 8 milhões em todo o veraneio. É um alívio considerando os últimos bimestres de 2015.
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Na área da segurança, o conselheiro Mario Boehm sugeriu o incentivo aos Conseg?s, a denúncia premiada e a ação articulada da Acij para apoiar a aprovação da reforma da Previdência, ideias a serem estudadas pelo Governo, segundo Colombo, que anunciou a efetivação de um mil policiais militares até março de 2016.
O Secretário de Segurança Pública, César Augusto Grubba, foi convidado por Colombo para destacar as ações de prevenção no Estado. Grubba contou que se reuniu com o promotor Ricardo Paladino e que considera inaceitável que apenas 25% dos homicídios em Joinville sejam investigados e, deste percentual, a maoria é arquivada pela falta de provas, o que configura a impunidade.
– Não é justo que depositemos toda a culpa dos nossos processos na falta de efetivo policial. Existem sim deficiências nos processos, e elas serão corrigidas com ações não de longo prazo, mas sim imediatas, que devem ser postas em prática nos próximos meses – explicou o secretário.
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