Comprovadamente, o conhecimento apresenta-se como um capital que precisa ser preservado, renovado e ampliado por continuados estudos. Mesmo os formados, mesmo e principalmente aqueles em curso superior, vão se beneficiar de uma permanente formação continuada.

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Destaco, em particular, os cursos de línguas estrangeiras como geradores de benefícios para a saúde física, mental e social. A partir de resultados de recentes pesquisas da área da neurologia e da linguística aplicada, começar ou manter-se estudando uma língua é fundamental para a manutenção e melhoria da memória.

A propósito, esses estudos comprovam que as pessoas com predisposição genética para o mal de Alzheimer apresentarão os sintomas da doença ao menos cinco anos mais tarde se estudarem uma segunda língua. Embora não se possa entender esse achado científico como uma forma de prevenir a enfermidade, pode-se afirmar que há, por parte dos que estudam, uma melhor adaptação aos danos do cérebro.

De fato, estudar gera a condição de adaptar-se mental, física e socialmente às mais diversas situações que se nos apresentam ao longo da vida. Ao mantermos contato com o conhecimento atualizado, podemos desmistificar e desmitificar, livrando-nos, assim, de preconceitos. Uma dessas crenças nada arejadas é a de que há uma idade para estudar, para aprender e até para viver.

Quando nos mantemos ou voltamos a estudar, logo percebemos que a educação promove, em qualquer idade, uma ampliação de aprendizagens. Promove, especialmente, o aumento dos espaços de convívio social e a melhoria da autoestima.

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