As previsões estão se confirmando. Santa Catarina tem quatro representantes na Série B, chave Sul/Sudeste, e, desde o início da competição, a imprensa trabalha com a hipótese de, pelo menos, dois classificados na primeira fase. O panorama geral de momento indica que isso é muito provável que aconteça. Com chances de mais um, dependendo do desempenho nas últimas seis rodadas. Hoje, Figueirense e Joinville seriam os times. O Avaí corre por fora e perdeu tempo com a derrota para o Serra e o empate com o União, em casa, sem falar no clássico, cujo empate foi normal. Agora, a pressão aumentou. As contas Avaí e Joinville continuam sendo adversários diretos na busca da classificação, com chances maiores para o atual campeão catarinense, no momento três pontos à frente, o que não quer dizer muito. O Avaí conta com uma vitória do Figueirense, domingo, no Ernestão, o que encaminharia sua classificação e faria o JEC estacionar nos 32 pontos. Em caso de vitória contra o Americano, em casa, o Avaí encostaria no Joinville e ficaria na dependência do confronto direto mais tarde. Ponto alto Dois aspectos continuam repercutindo sobre o clássico de domingo. O negativo foi o futebol apresentado pelos dois times, muito abaixo do esperado. O positivo foi a festa das torcidas no Estádio da Ressacada. O esquema policial conseguiu dar condições às organizadas de uma bonita festa, inclusive na saída do estádio, após o jogo. Foi o que salvou o clássico. Fiel da balança Poucos se deram conta da situação do Criciúma. Precisa sair definitivamente da incômoda situação de rebaixamento direto. Dentre os seis jogos que lhe restam, dois são contra Avaí e Figueirense. No Heriberto Hülse, o Avaí, e no Orlando Scarpelli, o Figueirense. Pode estar aí a diferença por se tratar de jogos domésticos. Quando se dizia que a classificação estaria ligada ao confronto direto dos nossos representantes, realmente a situação começa a se desenhar. Indignação O Avaí está formalizando um protesto à CBF, via Federação Catarinense de Futebol, contra as duas últimas arbitragens na Ressacada. Duas fitas foram editadas ontem para que Armando Marques veja os lances, principalmente do clássico. O presidente Flávio Félix julga ter havido um pênalti em Júnior, não marcado, e argumenta que Mabília deveria ter sido expulso, em lance desleal, antes de marcar o gol. Contra Tempo quente hoje na reunião do Conselho Técnico da Federação. O presidente do Avaí, Flávio Félix, é rigorosamente contra a fórmula de disputa do Campeonato de 2002 que será apresentada. Discorda frontalmente da participação dos clubes da Segundona junto aos da Primeira Divisão. Félix está uma fera com a FCF. Em Criciúma No Heriberto Hülse, Paulo Henrique Bezerra não foi bem na condução do jogo. O suficiente para protestos da crônica esportiva local. O velho amigo Milioli Neto, que considero o melhor do Estado, na gozação, me responsabilizou pela má atuação do árbitro. Eu? “Claro, vives elogiando o cara”. Chico me provocou frouxos de risos quando retornava da Ressacada. Em tempo, Bezerra deu um pênalti e Mahicon desperdiçou. Velha raposa O presidente do Avaí liga para Delfim Peixoto Filho e reclama da atuação do árbitro Márcio Rezende. Cita um pênalti, o jogo violento do Figueirense e o cartão que Mabília deveria ter recebido. A resposta: “Eu estava em Ibirama e não vi nada, mas soube que a única falha do Márcio foi não ter dado um pênalti do Perivaldo no Dão”. Félix não acreditou no que estava ouvindo.
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